A 85ª edição da Corrida de São Silvestre ocorre nesta quinta-feira, em São Paulo, e tem como favoritos os atletas africanos. Tanto no masculino quanto no feminino. Entre as mulheres, o sentimento de que este ano não será do Brasil na prova é mais presente. O discurso entre os homens, encabeçado por Franck Caldeira, é mais otimista.
A corrida feminina está marcada para as 16h25m e a masculina, às 16h42m. Ao todo são mais de 20 mil inscritos. A São Silvestre terá transmissão ao vivo na Rede Globo.
- Acho muito difícil um brasileiro chegar. Tem um grupo africano muito forte, principalmente os quenianos, como o James Kwambai. Eu tenho consciência de que este ano não dá para os brasileiros - disse Lauter Nogueira, comentarista de atletismo da TV Globo.
O nome a ser destacado entre os participantes brasileiros é o de Franck Caldeira. Patrocinado pelo Cruzeiro, ele conquistou a corrida em 2006 e nos últimos dois anos abandonou o circuito. Essas frustrações querem ser deixadas de lado pelo atleta.
- Este ano eu quero falar menos e correr mais. Não vou ficar preocupado com africanos ou com estratégia. Meu foco é a disputa comigo mesmo. Preciso é vencer isso. O restante é consequência.
Além de Franck, Giomar Pereira da Silva também corre pelo país. Por parte dos africanos, os mais perigosos são os quenianos Robert Cheruiyot, tricampeão da prova, Elias Chelimo e James Kipsang Kwambai, atual vencedor da São Silvestre.
- Eu quero pelo menos o pódio. Confio na minha sequência de provas este ano e tenho certeza que vou conseguir correr de igual para igual com os concorrentes estrangeiros - avisou o baiano Giomar Pereira da Silva, quarto na Maratona de São Paulo de 2009.
Dentre as competidoras de elite na categoria feminina estão as brasileiras Maria Zeferina Baldaia, campeã em 2001, Lucélia Peres, vencedora em 2006, Marizete Rezende, primeiro em 2002, Marizete Moreira dos Santos e Marily dos Santos. As principais estrangeiras são Margaret Okayo e Pasalia Kipkoech Chepkorir, do Quênia, Olivera Jevtic, da Sérvia, e Derartu Tulu, da Etiópia.
- Pretendo fazer o meu melhor, mas se chegar entre as cinco primeiras já será uma grande vitória. Mas só de completar a prova eu já vou estar feliz - declarou Maria Zeferina Baldaia, vencedora da São Silvestre em 2001.
- Todas nós teremos de correr muito rápido para ganhar a São Silvestre - falou a queniana Pasalia Kipkoech Chepkorir.
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