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Alex Mineiro, herói do título nacional de 2001, disputa lance com o zagueiro  Marcão, destaque de 2004 que reforçou o time armado para recordar a conquista da Série B de 95.Alex Mineiro, herói do título nacional de 2001, disputa lance com o zagueiro  Marcão, destaque de 2004 que reforçou o time armado para recordar a conquista da Série B de 95 | Walter Alves/ Gazeta do Povo
Alex Mineiro, herói do título nacional de 2001, disputa lance com o zagueiro Marcão, destaque de 2004 que reforçou o time armado para recordar a conquista da Série B de 95.Alex Mineiro, herói do título nacional de 2001, disputa lance com o zagueiro Marcão, destaque de 2004 que reforçou o time armado para recordar a conquista da Série B de 95| Foto: Walter Alves/ Gazeta do Povo

Especial 2001

Bastidores da conquista

Na próxima sexta-feira, exatamente 10 anos após o título brasileiro do Atlético, a Gazeta do Povo trará uma edição especial sobre a conquista rubro-negra em 2001. Além de recordar os fatos marcantes da campanha vitoriosa, o jornal contará inúmeras histórias inéditas, especialmente dos bastidores daquela campanha memorável para os atleticanos. Serão oito páginas recheadas com imagens de jogos da época e entrevistas com os protagonistas da volta olímpica em São Caetano do Sul.

Dez anos é um espaço de tempo grande na vida de um jogador de futebol, mas quase nada para a história de um clube. Por isso, quem foi à Arena da Baixada na tarde de ontem para assistir ao amistoso entre duas gerações de times atleticanos em comemoração ao título Nacional de 2001, não prestou muita atenção no futebol apresentado ou para a forma dos atletas.

Quando as equipes que atuaram nos títulos da Segunda Divisão de 1995 e no Brasileiro de uma década atrás se perfilaram para o hino nacional, jogadores e torcedores estavam preparados para uma curta viagem no tempo. Não durou nem 90 minutos, mas foi o suficiente para, em um ano tão difícil, trazer um pouco de alegria.

"Para nós, jogadores, é como se tudo voltasse. Estamos juntos há dois dias, fizemos churrasco, lembramos de muitas histórias daquele título de 2001", contou o capitão Nem. Fisica­mente bem longe dos seus tempos de xerifão atleticano, não foi difícil para ele explicar o que havia de diferente naquela equipe campeã. "A amizade e a vontade de vencer."

Nem liderou seus ex-companheiros Flávio, Alessandro, Rogério Corrêa, Gustavo, Fabiano, Cocito, Adriano Gabiru, Alex Mineiro e Kleber Pereira, entre outros, por cerca de 20 minutos, tempo que ele resistiu. O jogo, em si, durou pouco mais de 70 minutos.

O time homenageado conseguiu a vitória por 1 a 0 (gol do atacante Adauto) sobre um misto de atletas que jogaram em 1995 com outros valores que passaram pelo clube – Ricardo Pinto, Alberto, Alex Lopes, Paulo Rink e Clóvis, atletas como Marcão, Alan Bahia, Jádson e Fernadinho...

"Depois que larguei o futebol, nunca mais vim na Arena ver futebol, pois sabia que a emoção ia ser grande. Então o jogo também funcionou como a minha despedida. Não poderia ser melhor. O título foi uma das coisas mais importantes de nossas vidas. Eu, por exemplo, todo dia 23 de dezembro lembro dele como lembro do meu aniversário", afirmou Cocito, citando a data do duelo decisivo com o São Caetano – vitória por 1 a 0 no estádio Anacleto Campanella.

O jogador deu bicicleta, carrinho e foi um dos mais comemorados pela torcida. Só não foi uma tarde mais alegre pois Alex Mineiro, que marcou 8 gols nos últimos 3 jogos daquela campanha, não deixou a sua marca. Teve chance em pênalti sofrido por Gabiru, mas Ricardo Pinto defendeu.

A renda líquida, não divulgada pelo Atlético, foi destinada ao Hospital Pequeno Príncipe.

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