Até logo
O técnico Marcelo Oliveira explicou ontem o motivo do empréstimo do volante Marcos Paulo ao Avaí, transferência que havia sido negada pela diretoria logo após a Copa do Brasil. "Ele concorre com mais cinco jogadores na posição. E houve a manifestação dele no sentido de jogar. No Avaí ele terá a oportunidade de jogar seis meses e adquirir boa experiência", falou o treinador. "Em dezembro, o Coritiba vai acolhê-lo de volta porque ele faz parte do projeto", garantiu.
"Qual o tamanho da saudade?" foi a pergunta feita pela reportagem ao volante Leandro Donizete. Amanhã, às 16 horas, contra o Bahia, em Salvador, ele retorna ao time titular do Coritiba após seu maior período longe dos gramados por contusão. A resposta, em tom de extremo alívio, foi certeira.
"Nossa...", começou ele, alongando o "s" e suprimindo o "a", assim como fazem seus conterrâneos de Araraquara, no interior paulista. "Você não sabe o tamanho... enorme, muito grande. Ficar ali fora só assistindo... Você não pode fazer nada, só torcendo...", continuou, enquanto sua feição escancarava o quanto o retorno aos treinamentos, no início da semana, lhe fez bem.
"[Foram] uns 57 dias. Muita coisa, né?", prosseguiu, com a mesma seriedade que invariavelmente demonstra quando veste a camisa alviverde.
Na verdade, desde que Donizete entrou em campo pela última vez (22/5), já se passaram 62 dias. Na estreia do Brasileiro, quando o time titular coxa-branca perdeu em casa para o Atlético-GO, o meio-campista, de 29 anos e crescente quantidade de cabelos grisalhos, lesionou a panturrilha. Enquanto tratava da contusão, perdeu a final da Copa do Brasil ápice mais recente da história do clube que defende há quatro anos.
"Nunca fiquei dois meses fora de equipe alguma, mas aconteceu. Voltei em uma hora boa, estou recuperado e agora bola para frente", sentenciou Donizete, o único nome do elenco atual que ganhou da torcida uma faixa de reconhecimento levada ao Couto Pereira. "Guerreiro", diz a inscrição. Para o técnico Marcelo Oliveira, o jogador é até mais do que isso.
"Acho que o Donizete é um símbolo no sentido de garra, de vontade, mas também de bom futebol. Tudo isso que o envolve, contagia os colegas dentro do campo. Ele exerce essa liderança até cobrando e, com sua disposição, movimentação, ele leva os colegas junto", expõe o treinador. Willian, que foi seu substituto e agora deixa o time por causa de dores musculares, é claro exemplo disso.
Se o tamanho da saudade é enorme, o da responsabilidade também. O pedido do técnico para que o volante transmita a mesma dedicação aos companheiros é uma ordem para ele.
"A equipe coloca isso pra mim sempre. Então tenho de estar sempre preparado para os desafios. Isso é bom para minha carreira", fechou.
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