Ferrari
Fernando Alonso supera Felipe Massa sem marmelada
Folhapress
O espanhol Fernando Alonso, da Ferrari, confirmou o melhor desempenho no fim de semana em relação ao seu companheiro Felipe Massa e terminou o GP da Hungria na frente do brasileiro justamente na primeira corrida após a "marmelada" de Hockenheim. No GP da Alemanha, Massa liderava a corrida e, após ouvir ordens da Ferrari, teve de abrir espaço ao espanhol, segundo colocado, e ceder a vitória ao companheiro.
Alonso cruzou a linha de chegada, ontem, na segunda colocação, duas posições à frente do brasileiro. Durante o fim de semana, Alonso conseguiu andar mais rápido tanto nos treinos quanto na corrida. Na sexta-feira, o espanhol conseguiu a sétima melhor volta, enquanto o brasileiro foi o 12º. Um dia depois, o bicampeão mundial foi o terceiro mais veloz nos treinos livres e no classificatório, enquanto Massa conseguiu a quinta e quarta colocação, respectivamente.
Lado a lado no grid, os dois pilotos já se distanciaram logo na largada, quando Alonso assumiu a segunda posição e Massa, do lado sujo da pista, manteve-se em quarto. Na bandeirada final, o espanhol chegou 17s8 atrás do primeiro colocado, Mark Webber (Red Bull), mas 9s6 à frente de seu companheiro.
Todas as equipes entram em "férias". Por duas semanas é proibido qualquer tipo de trabalho, mesmo dentro da fábrica. A próxima etapa do campeonato é o GP da Bélgica, dia 29 de agosto, no circuito preferido da maioria dos pilotos, o de Spa-Francorchamps.
A perda de dez colocações no grid do GP da Bélgica, no próximo do Mundial de Fórmula 1, representou uma punição branda demais para Michael Schumacher, da Mercedes. Na 65.ª volta da corrida, ontem, a cinco da bandeirada, Rubens Barrichello, da Williams, entrou no vácuo do alemão e tentou a ultrapassagem na reta dos boxes. Valia o 10.º lugar. Como quase sempre, Schumacher se defendeu além dos limites.Desta vez, expondo ambos a elevado risco de se ferirem com gravidade, por empurrar Rubinho até a milímetros do muro. "Bandeira preta (desclassificação) para ele", gritou Rubinho, na hora, pelo rádio.
O mais incrível foi a postura de Schumacher. "Penso não ter feito nada de errado", afirmou. "Todo piloto aqui sabe que eu não distribuo presentes para ninguém, não importa se lutando pelo primeiro ou o 10.º lugar." Estava falando a verdade: no GP da Europa de 2001, em Nurburgring, ao lado de onde nasceu, quase mata o próprio irmão, Ralf, da Williams, por fazer exatamente o mesmo, espremê-lo no muro a cerca de 300 km/h. E completou: "Não acho que minha manobra foi perigosa."
A imprensa internacional cercou Rubinho no fim da corrida. "Se fosse um menino de 23 anos que fizesse isso, poderia talvez entender. Mas vindo dele não me surpreende", afirmou. "Ficou três anos de fora da Fórmula 1 e voltou exatamente o mesmo."
Ao ficar sabendo que Schumacher vai perder dez colocações no grid em Spa-Francorchamps, Lucas Di Grassi, da Virgin, disse: "Como ele costuma largar em 11.º, 12.º, quer dizer que vai sair do nosso lado, lá atrás, colocando-nos em risco também". Essa é a imagem de Schumacher hoje, depois de 12 etapas desde a sua volta.
Briga de Pochmann e servidores arranha imagem do IBGE e amplia desgaste do governo
Babás, pedreiros, jardineiros sem visto: qual o perfil dos brasileiros deportados dos EUA
Crise dos deportados: Lula evita afronta a Trump; ouça o podcast
Serviço de Uber e 99 evidencia “gap” do transporte público em grandes metrópoles
Deixe sua opinião