Xangai O ferrarista Felipe Massa ganhou um missão especial às vésperas do Grande Prêmio da China, domingo: ser o escudeiro de Michael Schumacher até o fim da temporada. Ontem, o heptacampeão mundial declarou que a ajuda do companheiro de equipe será decisiva para que conquiste o título no ano de sua despedida da Fórmula 1.
"O Felipe tem sido decisivo, especialmente nas últimas corridas. Será imprescindível até o fim, mas é bom que estejamos na briga também por esse título", disse Schumi, referindo-se também à disputa de construtores.
Nas marcas, a Ferrari lidera a tabela de classificação com 168 pontos três a mais que a Renault. Entre os pilotos, Schumacher diminuiu para dois pontos a diferença para o líder Fernando Alonso (da Renault), que soma 108.
O alemão evitou acirrar o clima de rivalidade com o espanhol, com quem briga pelo título da Fórmula 1, e voltou a dizer que sente falta do tempo em que disputava a primeira posição da categoria com o finlandês Mika Hakkinen.
"Lutei contra o Mika por muitos anos. Na verdade, esta é basicamente a primeira temporada na qual brigo com o Fernando", afirmou, profetizando que a disputa desde ano será decidida no detalhe. "Está parecido (as equipes Renault e Ferrari). Tudo depende das características dos pneus e da pista. Caberá a nós e à escuderia escolher o caminho correto e ver o que acontece nos últimos três grandes prêmios", concluiu.
Em dia de evidência, depois de Schumi foi a vez de Raikkonen falar sobre Massa. O piloto da McLaren disse que o brasileiro não terá vantagem por estar na equipe italiana há mais tempo.
"Eu acho ele uma boa pessoa, o conheço um pouco e não vejo nenhuma razão para nós não trabalharmos bem juntos. Com certeza será um pouco mais fácil para ele, porque ele testou e disputou corridas neste ano. Mas tenho todo o inverno e muito tempo para conhecer a equipe e me acostumar com tudo. Portanto, não há razão para haver uma vantagem para ele", disse Raikkonen.
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