Foram 248 GPs, sete títulos mundiais e inúmeras marcas na categoria. Assim, Michael Schumacher encerra uma vitoriosa carreira. Sorte do torcedor brasileiro, que acompanhou a última corrida de um piloto acostumado com vitórias e quebras de recordes. E que ontem deu adeus à F-1 com um desempenho que o levou do último ao quarto lugar.
"A corrida foi especialmente caótica, acho que essa é a palavra certa para ela", disse o piloto alemão. "Nós tínhamos um carro insanamente rápido hoje (ontem). Provavelmente tínhamos velocidade possível para superar todos, pra ser honesto. Nós fizemos isso, de certa maneira."
Schumacher largou da décima posição no grid e quando era quinto colocado sofreu um furo no pneu. Ele então fez uma corrida de recuperação em uma das performances mais emocionantes de sua carreira de 16 anos.
"No geral, tenho a dizer que foi um final de classe com o carro, com a velocidade que tínhamos. Mas não era para ser hoje (ontem), pra mim", acrescentou o piloto.
Ele não assegurou seu oitavo título na categoria e também não foi ao pódio na última prova. Porém a quarta colocação na corrida em Interlagos (SP) não foi frustrante.
Desde a sua estréia, em 1991, Schumacher se transformou no piloto de maior sucesso dentro da categoria, que teve início na década de 50.
O alemão passou apenas por três equipes Jordan, Benetton e Ferrari. Foram as duas últimas que revelaram a qualidade do piloto. Na Benetton, conquistou seus dois primeiros títulos. Em 1994, foi campeão, um ponto à frente de Damon Hill. No ano seguinte, novamente deixou Hill para trás na classificação.
Entretanto, a escuderia italiana lhe rendeu as maiores glórias. Sentado no cockpit da Ferrari acumulou cinco títulos consecutivos 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004 , quebrou o recorde de poles (68), até então dominada pelo brasileiro Ayrton Senna, e o de vitórias (91), que pertencia a outra lenda do F-1, o francês Alain Prost.
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