Em breve, o clã Schumacher pode voltar à Fórmula 1. Segunda-feira (2), o filho do heptacampeão Michael Schumacher, Mick, de 15 anos, anunciou que vai disputar a Fórmula 4 alemã pela equipe holandesa Van Amersfoort. Em 2014, Mick Schumacher foi vice-campeão mundial de kart KF júnior, em prova única. Se Mick continuar o sucesso nas categorias menores, a família Schumacher, que já teve outro representante na competição, o irmão mais novo de Schumi, Ralf Schumacher, pode seguir o caminho de outros clãs que tiveram membros de diferentes gerações na Fórmula 1.
Hill
A família inglesa Hill pode se orgulhar de ser a única a ter dois representantes campeões da Fórmula 1. O pai, Graham Hill, faturou duas vezes o Mundial de pilotos, em 1962 e 1968, pela BRM e Lotus. Já o filho, Damon Hill, foi campeão em 1996 pela Williams.
Rosberg
Na temporada 2014, o alemão Nico Rosberg chegou perto de igualar o feito do pai, Keke Rosberg, campeão da Fórmula 1 de 1982. Foi vice na disputa vencida por Lewis Hamilton. Para 201,5 o piloto da Mercedes está animado: cravou o melhor tempo na última semana de treinos da pré-temporada em Barcelona, com o tempo de 1min22s792.
Schumacher
Se chegar à Fórmula 1, Mick será o terceiro integrante dos Schumacher na competição. O irmão mais novo de Michael, Ralf, estreou em 1997, quando o irmão mais velho, que se recupera de uma acidente de esqui, há havia conquistado dois de seus setes títulos. Em dez anos de Fórmula 1, o irmão caçula de Schumi nunca chegou a disputa o título e em 2004 se feriu um acidente no GP dos EUA, quando teve fraturas na coluna cervical e ficou fora das pistas por três meses.
Brabham
A família australiana teve três membros na Fórmula 1. O pai Jack Brabham conquistou três títulos, em 1959, 1960 e 1966 – o último, pela própria equipe que fundou. Dois filhos de Jack Brabham correram a F1, mas sem destaque: David e Gary. O mais velho pilotou a Brabham no seu período mais decadente e depois por uma equipe menor, a Simtek, até abandonar a Fórmula 1, em 1995. Já Gary correu um curto período pela equipe Life.
Piquet
O tricampeão Nelson Piquet (1981, 1983 e 1987) é um dos maiores nomes da Fórmula 1, mas o filho teve uma passagem nada gloriosa pela categoria. Nelsinho se envolveu em uma das maiores polêmicas da disputa, no GP de Cingapura, em 2008, quando causou propositalmente um acidente para favorecer o companheiro de Renault, o espanhol Fernando Alonso. Após o episódio, Nelsinho passou a guiar em categorias de turismo nos Estados Unidos.
Andretti
O americano Michael Andretti é outro piloto que não seguiu o sucesso do pai na Fórmula 1. Enquanto que Mario Andretti foi campeão mundial em 1978, Michael correu uma única temporada na categoria, em 1993, quando se envolveu em uma série de acidentes na McLaren. O rendimento foi tão baixo que Michael Andretti foi demitido antes mesmo do fim do contrato naquela temporada. Na Fórmula Indy, em compensação, pai e filho se igualam: cada um tem um título, em 1984 e 1991.
Villeneuve
O canadense Gilles Villeneuve era considerado o piloto mais promissor da Fórmula 1 no início dos anos 80. Mas o estilo arrojado o levou a uma série de erros, sendo que um deles custou sua própria vida. No treino de classificação do GP da Bélgica de 1982, a roda do carro de Villeneuve encostou na do alemão Jochen Mass, fazendo com que a Ferrari do canadense voasse, seguindo uma série de capotagens que lançou o piloto para fora do cockpit. O filho, Jacques Villeneuve, teve uma trajetória consistente na Indy antes de ir para a Fórmula 1: conquistou o vice no primeiro ano de disputa, em 1994, e foi campeão no ano seguinte. Na F1, Jacques seguiu o mesmo roteiro: foi vice em 1996 e campeão em 1997.
Fittipaldi
Antes de correr na Fórmula 1 entre 1992 e 1994, Christian Fittipaldi já tinha a experiência do pai e do tio na categoria. O pai, Wilson, disputou 38 GPs e somou três pontos. Já o tio, Emerson, é um dos maiores nomes do automobilismo nacional, primeiro brasileiro campeão da Fórmula 1, com os títulos de 1972 e 1974. Na F1, Christian não conseguiu subir ao pódio, mas, depois, construiu uma carreira sólida na Indy.
Senna
Dezesseis anos depois da morte de Ayrton Senna, o sobrinho do tricampeão estreou na Fórmula 1. Bruno Senna enfrentou problemas na estreia , com os problemas financeiros da Hispania Racing. Com um carro extremamente limitado, terminou sem pontuar aquela temporada. No ano seguinte, foi para a Lotus, equipe pela qual o tio venceu seu primeiro GP. Em 2012, chegou à Williams para a vaga de Rubens Barrichello. Foi pela equipe inglesa que alcançou sua melhor colocação, o sexto lugar no GP da Malásia. Apesar dos bons resultados, Bruno foi dispensado da Williams e passou a correr em outras categorias.
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