A URBS (Urbanização de Curitiba S/A) apresentou na manhã desta segunda-feira um balanço preliminar da depredação de ônibus no clássico Atletiba deste domingo. Segundo o órgão municipal, foram 28 veículos danificados, um deles com perda total. O prejuízo estimado é de R$ 6,3 mil. Para fechar o saldo, ainda falta verificar os danos causados a terminais, estações tubo e em algumas linhas de ônibus.
O caso mais grave, segundo a Urbs, foi de um ônibus da empresa Expresso Azul, que faz a linha Jacob Macanhann, que serviu de transporte da torcida do Atlético até a Arena.
O veículo foi abordado por volta das 18h25, na Avenida Getúlio Vargas, próximo à Arena da Baixada, quando fazia seu itinerário até Pinhais. Foram 18 vidros quebrados, causando perda total do carro, apresentado à imprensa na manhã desta segunda-feira, na Praça Rui Barbosa, no Centro de Curitiba.
"Esses 28 veículos iriam atender à população, mas ficarão fora de circulação pelo menos até a manhã de terça-feira, exceto este que teve perda total", afirmou Edson Berllezzi, gestor de fiscalização da Urbs.
Segundo dados da empresa, foram quebrados 48 vidros, quatro alçapões, uma porta e dois parabrisas. De acordo com a Urbs o prejuízo pode ser ainda maior para a população. Os estragos em terminais e estações-tubo ainda não foram contabilizados. A Urbs estima que R$ 300 mil foram gastos em 2009 por causa da ação de vândalos em dia de partidas de futebol em Curitiba e região.
Estrago revolta usuários
Quem passou pela Praça Rui Barbosa, no Centro de Curitiba, viu de perto as tristes marcas da destruição dos ônibus coletivos. A Urbs expôs três veículos atingidos pelos vândalos. A psicóloga Vanessa Hornig, que passava pelo local, não conseguiu segurar o choro ao se deparar com a imagem lamentável. "Não entendo o que passa na cabeça dessas pessoas. Jogar um rojão para dentro de ônibus? Que absurdo. Não consigo aceitar. Não pode mais ter jogo na cidade. As autoridades precisam fazer alguma coisa", disse.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura