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Em números

Primeiro turno, com exceção do Londrina, foi para testemunhas:

Maior público: Londrina 1 x 1 Foz do Iguaçu* (7.052 pessoas)

Menor público: Campo Mourão 2 x 2 Iguaçu. (nenhum pagante)

Média de público: 1.058 pessoas

Maior média de público: Londrina (4.938 pessoas)

Menor média de público: São José (20 pessoas)

Arrecadação no vermelho: 21 jogos

Dados até a 8ª rodada.

*Único jogo com borderô divulgado da 9ª rodada.

O sonho do acesso à elite do Paranaense tem novo capítulo hoje, quando começa o se­­gundo turno da Segundona local. Sem luxo ou mordomia, a Série B é um campeonato de extremos. Enquanto alguns comemoram e vislumbram vol­­tar a enfrentar os grandes, outros não veem a hora de o martírio acabar.

Para esses, o desejo de fazer parte do primeiro escalão está muito distante, fazendo com que o cenário para a fase que se inicia hoje não seja animador. No horizonte, mais obstáculos e derrotas e, acima de tu­­do, mais prejuízo financeiro.

Se os jogos da Primeira Di­­visão não atraem públicos significativos, as partidas da Se­­gundona são ainda menos procurados. Pior para quem está jogando longe de casa por não terem estádios liberados pela Federação Paranaense de Fu­­tebol (FPF). Realidade que atormenta Campo Mourão, Cascavel e São José.

O time de São José dos Pi­­nhais, lanterna na primeira fa­­se com míseros dois pontos, tem a pior média de público: 20 pessoas por partida. Fato que deixa, jogo após jogo, no vermelho o caixa já esquálido. "Não tem dinheiro para mais nada", desabafou o presidente do clube, Márcio José da Silva.

O jeito, então, é se adaptar. "De uma maneira geral estamos conseguindo contornar a situação. Claro que se estivéssemos trabalhando dentro de casa, seria bem melhor. Mas a acolhida [em Irati] está sendo excelente", contemporizou o vice-presidente, João Otávio.

Atuar longe de casa não é só sinal de pouco dinheiro, mas também de baixo rendimento em campo. Não à toa que os três que estão pagando aluguel foram os últimos da fase inicial, o que, evidentemente, deixa uma ponta de frustração nos jogadores. "Não sabemos o que é jogar com o apoio da nossa torcida. Todo jogo temos que nos deslocar", afirmou o zagueiro do Campo Mourão, Felipe.

O outro lado

Enquanto o calvário perdura para alguns, no Londrina é só alegria. Foi campeão do primeiro turno e teve média de público maior do que vários colegas da Primeira Divisão.

"Os resultados começaram a vir e o torcedor foi comparecendo. Ele acompanhou o time onde o time foi. A torcida está muito confiante", disse o supervisor do Tubarão, Alencar Filho.

Mesmo com a vaga garantida no quadrangular final, o LEC promete não tirar o pé e definir o retorno à elite sem precisar da fase derradeira – o título do segundo turno garante o campeonato.

"Desde quando a equipe foi montada, a expectativa era vencer o primeiro turno para ficar tranquilo no segundo. Mas agora a intensão é vencê-lo também. Só que não será fácil", alertou Alencar.

A rodada

Hoje, 15h30: Grêmio Metropolitano x Cascavel; Nacional x Iguaçu; Campo Mourão x Toledo; São José x Londrina; Serrano x Foz.

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