No livro oficial de regras do hóquei em linha, mais da metade dos quesitos se destina à segurança e ao comportamento dos atletas. Há punição para praticamente tudo, mesmo num jogo famoso pela virilidade. Encontrões, toques com o taco e usar o corpo como barreira são apenas algumas técnicas permitidas para retomar a posse do puck (disco) ou impedir que o adversário o mande para o gol. O limite entre o talento de um bom defensor e o excesso se truculência é definido por dois árbitros.
As punições vão de 2 minutos no banco à expulsão, dependendo da gravidade das lesões sofridas pelo jogador oponente. Por isso, as equipes são sempre maiores. Para o hóquei em linha, por exemplo, cinco ficam em campo e outros 14 podem compor o banco.
"Não diria que é um esporte violento, é dinâmico. Violento é o rúgbi onde o contato é extremo e não se usa nenhum equipamento de segurança", defende o professor Ali Jezzini.
Para ele, esse estigma do esporte é resultado, principalmente, da versão no gelo, onde as regras são mais flexíveis. Mas até lá o rigor tem aumentado. "Usamos os equipamentos mais modernos e a proteção é muito grande", completa.
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