Seis vitórias em nove jogos. Este é o cálculo do Paraná para disputar a Libertadores pela primeira vez na sua história. Atualmente em sexto lugar no Campeonato Brasileiro, com 51 pontos, o Tricolor está quatro atrás do Fluminense, hoje quarto colocado – posição que dá o direito de disputar a fase preliminar do torneio continental.

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Se conquistar os 18 pontos projetados, o time paranista chegará a 69 pontos, com 54,8% de aproveitamento. O porcentual é inferior ao do Flu (57,2%). A diferença, porém, é explicada pelo grande número de confrontos diretos entre os candidatos às quatro vagas até o fim da competição.

No entanto, para atingir este objetivo, o Tricolor precisará vencer pelo menos duas partidas longe do Pinheirão – onde construiu boa parte da sua boa campanha.

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A tabela prevê apenas quatro jogos da equipe no seu estádio: São Caetano (ainda ameaçado pelo descenso), Cruzeiro (estacionado na zona morta), Paysandu e Flamengo (ambos na faixa de rebaixamento). A quinta partida foi vendida para Cascavel – justamente o confronto direto contra o Internacional.

Nas outras partidas longe do Pinheirão, outros dois confrontos diretos: o clássico contra o Atlético, na Arena, onde o Paraná jamais venceu, e o duelo com o Santos, possivelmente em São Paulo, com portões fechados. Dois jogos no Rio completam a série: Botafogo e Vasco – na última rodada, em São Januário, contra um time ameaçado de rebaixamento.

Muita cobrança

Apesar da boa performance no Brasileiro, o técnico Luiz Carlos Barbieri tem demonstrado um certo incômodo com a expectativa quanto à classificação do Paraná para a Libertadores. O treinador vê o grupo excessivamente cobrado para conquistar uma das vagas.

"As pessoas estão se preocupando muito com a situação do Paraná. Primeiro a meta era não cair. Aí abriu-se a possibilidade da Libertadores e isso gerou muita cobrança", afirmou. "É preciso ter os pés no chão e ser realista. A distância para o quarto colocado é muito pequena e nós vamos buscar nosso objetivo, mas com simplicidade", acrescentou.

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Sem identificar quem é o responsável por esta cobrança – ele apenas diz que não se trata de ninguém da imprensa ou da torcida –, Barbieri garante que a pressão não atinge os jogadores. Segundo ele, o elenco mantém a mesma postura de antes da derrota para o Figueirense, há nove dias, quando o time começou a se distanciar dos quatro primeiros lugares.

"Trabalho com o grupo na minha mão, expondo para eles aonde queremos chegar", garante.