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A seleção brasileira feminina de vôlei encerrou a sua participação na primeira fase do Grand Prix perdendo sua invencibilidade na competição. Neste domingo (19), as meninas do técnico José Roberto Guimarães foram derrotadas por uma inspirada Itália, por três sets a um, com parciais de 25/20, 25/21, 15/25 e 25/22, no ginásio Hsinchuang Gym, em Taipé, Taiwan. Apesar do resultado, as brasileiras se classificaram para a fase final em primeiro lugar, com oito vitórias e uma derrota, e as italianas em segundo, com sete e duas.

Na preliminar, a equipe da casa foi mais uma vez derrotada, desta vez pela República Dominicana, por três sets a zero (25/16, 25/20 e 25/22). Com a vitória da Holanda sobre os Estados Unidos por 3 a 1 (25/18, 25/23, 11/25 e 25/20), em Macau, e da Polônia sobre o Cazaquistão, também por 3 a 1 (25/27, 25/20, 25/23 e 25/15), em Osaka, Japão, ficaram conhecidas todas as cinco seleções que se juntarão às chinesas para a disputa da fase final, a partir de quarta-feira, em Ningbo, China: Brasil, Itália, Rússia, Holanda e Polônia.

O jogo

Novamente sem Paula Pequeno, o Brasil não começou bem, com três erros de ataque, permitindo às italianas abrirem uma vantagem de quatro pontos: 6 a 2. Zé Roberto pediu tempo para tentar acertar a equipe, que voltou melhor e reduziu o placar para um ponto (6 a 5 e depois 7 a 6).

Comandadas pela cubana naturalizada italiana Aguero, que além de ser a maior pontuadora da competição é também muito boa na defesa, a Itália abriu quatro pontos novamente: 11 a 7. Neste momento, Paula Pequeno entrou no lugar de Sassá. As brasileiras melhoraram e encostaram com dois pontos atrás: 14 a 12.

Mas Aguero estava no seu dia e a Itália voltou a folgar no marcador, favorecida também pela irregularidade do time brasileiro: 16 a 12. Com Joycinha e Fabíola em quadra, o Brasil melhorou, mas não conseguia sequer reduzir a vantagem italiana a um ponto apenas. A diferença chegou a quatro novamente (22 a 18) quando Zé Roberto voltou a pedir tempo. Mas não adiantou, a Itália fechou o primeiro set: 25 a 20.

Segundo set

O Brasil votou para o segundo set mantendo Paula Pequeno, que havia sido poupada dos dois primeiros jogos desta fase, contra República Dominicana e Taiwan, por causa de uma contratura muscular nas costas. Mas a equipe brasileira retornou com os mesmos problemas do primeiro set, principalmente com erros de contra-ataques. Para piorar, as italianas apresentavam ótimo volume de jogo.

Desta vez, porém, as brasileiras não deixavam que a vantagem da Itália se alargasse e ela ficou oscilando entre um e dois pontos até a primeira parada técnica (8 a 6). Na volta, as italianas conseguiram três pontos de diferença ao seu favor (10 a 7), mas o Brasil se recuperou e finalmente conseguiu empatar a partida: 10 a 10.

Após erro de Érika que deixou a Itália com 12 a 10, Zé Roberto a tirou para a volta de Sassá e as brasileiras voltaram a empatar o jogo (12 a 12). A virada brasileira finalmente veio num ataque de Paula Pequeno: 14 a 13. Com poucos erros, as italianas retomaram a dianteira no placar com 17 a 16, conseguiram abrir dois pontos de diferença, com 19 a 17, e chegaram a quatro (23 a 19). Fechar o set era só uma questão de pouco tempo para a Itália e ele terminou com o placar de 25 a 21.

Terceiro set

Fabíola começou o terceiro set no lugar de Carol Albuquerque e o time brasileiro voltou completamente diferente dos outros dois períodos do jogo. Com isso, logo abriu uma vantagem de três pontos no marcador (4 a 1). Com o saque forçado entrando e um contra-ataque mais eficiente, as brasileiras ampliaram a diferença: 6 a 2. Paula Pequeno entrava no seu melhor ritmo e o Brasil foi para a parada técnica obrigatória com 8 a 4 a seu favor.

Com um ponto de saque de Sheilla, o Brasil chegou a 10 a 4. A equipe brasileira subia seu rendimento em todos os fundamentos, com destaque para as defesas de Fabi, e o placar ia sendo bem administrado e ampliado, chegando a oito pontos de diferença: 16 a 8.

O time de Zé Roberto não perdia o ritmo e foi aumentando ainda mais a sua vantagem: 22 a 11. Neste momento já não havia mais como a Itália conseguir uma reação e o Brasil acabou vencendo o set por 25 a 15.

Quarto e último set

A seleção brasileira começou o set com dois pontos de bloqueio, que tinha sido fundamental na etapa anterior, pois foram obtidos seis pontos com este fundamento. Mas as italianas não deixaram o Brasil deslanchar e conseguiram virar para 4 a 2. Numa virada de segunda de Fabíola, as brasileiras novamente empataram a partida: 5 a 5.

Os erros dos dois primeiros sets no lado do Brasil retornaram e a Itália foi para a parada técnica com 8 a 5 a seu favor. As italianas retomaram a confiança perdida no set anterior e foram mantendo os três pontos de vantagem até 10 a 7.

Mas o Brasil voltou ao jogo e empatou em 13 a 13 com um bloqueio de Fabiana e virou para 14 a 13 com um ataque de Paula Pequeno na entrada de rede. Sassá sacava bem e o time ampliou a vantagem para 15 a 13. Em seguida, a irregularidade brasileira permitiu que a Itália voltasse a comandar o placar: 16 a 15. As italianas chegaram a 18 a 16 e Zé Roberto pediu tempo, mas na volta a Itália ampliou para 19 a 16.

O Brasil esboçou uma reação quando estava 23 a 19, deixando a diferença a apenas um ponto, mas a equipe italiana, com personalidade, acabou fechando o set em 25 a 22 e o jogo com três sets a um a seu favor.

BRASIL - Sheilla, Fabiana, Sassá, Érika, Carol Gattaz e Carol Albuquerque. Líbero: Fabi. Entraram: Paula Pequeno, Joycinha, Fabíola e Thaisa.

ITÁLIA - Taismary Aguero, Jenny Barazza, Serena Ortolani, Valentina Fiorin, Martina Guiggi e Eleonora Lo Bianco. Líbero: Paola Croce. Entraram: Manuela Secolo e Valentina Arrighetti.

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