Vivendo um momento extremamente conturbado em sua vida pessoal - acusado de estupro e agressão - o atacante Neymar queria esquecer tudo e jogar bola no amistoso da seleção brasileira contra o Catar, nessa quarta-feira (5), em Brasília.
O camisa 10, no entanto, mal participou da vitória por 2 a 0 no Estádio Mané Garrincha, com gols de Richarlison e Gabriel Jesus, ambos no primeiro tempo. O presidente Jair Bolsonaro, que acompanhou à partida em um camarote, ainda viu o país-sede da próxima Copa do Mundo perder um pênalti marcado pelo VAR nos acréscimos.
Lesionado logo aos 19 minutos, Neymar deixou o gramado com o tornozelo direito envolto em muito gelo após uma torção. Sem conseguir caminhar, foi apoiado pelos médicos da seleção. Pouco antes, no banco de reservas, chorava cobrindo o rosto.
O atleta de 27 anos foi levado a um hospital para fazer exames e ainda não se sabe se será cortado da Copa América, que começa no dia 14 de junho, contra a Bolívia, em São Paulo. Peru e Venezuela são os outros rivais na primeira fase do torneio.
A seleção de Tite volta a campo no domingo (9), às 16h, em mais um amistoso de preparação par ao torneio continental. Desta vez o rival é Honduras, no Beira-Rio, em Porto Alegre.