Após 18 anos de trabalho em categorias de base, o técnico da seleção brasileira sub-17, Lucho Nizzo, vai passar pela principal prova de fogo da carreira: o Mundial da Coréia do Sul, de 18 de agosto a 19 de setembro. Os jogos do Brasil serão transmitidos ao vivo pelo SporTV.
Não bastasse o fracasso no Pan-Americano, os garotos da sub-17 viram a pressão aumentar depois do fiasco da seleção sub-20 no Mundial disputado no Canadá.
- Logo quando chegamos à Granja Comary, no dia 31 de julho, tratamos de lavar toda a roupa suja numa reunião. Todos falaram tudo o que tinham vontade. A partir dali, o fracasso no Pan foi enterrado, e já teve até missa de sétimo dia. Como não podemos mudar o passado, passei para eles que nos restava construir um belo futuro. Eles saíram mordidos desta conversa e querem provar o quanto têm valor no Mundial Sub-17 - garante o técnico. - Apesar de não existir favoritismo no Mundial, acredito no meu elenco. Sei que no futebol não há mais espaço para cabeçudo, inclusive nas divisões de base. As seleções asiáticas, por exemplo, não têm tantos jogadores talentosos, mas eles são melhores nas organizações de clube. E isto se reflete nas competições - pondera Lucho Nizzo.
Conhecimento mútuo
Há dois meses no cargo, Lucho Nizzo conhecia pouco os jogadores antes do Pan. E, por isso, fez questão de trabalhar com o grupo durante 11 dias, em tempo integral, em Teresópolis, para disputar o Mundial. O ex-treinador de juniores de Fluminense, Botafogo e Vasco tratou até de pedir conselhos aos psicólogos dos principais clubes do Brasil, a fim de melhor lidar com seus pupilos.
- No intuito de levantar o astral do grupo, tive que recorrer à psicologia. Apesar de não termos um profissional da área na nossa delegação, tracei com psicólogos de clubes os perfis de alguns jogadores- admite Lucho, que se orgulha de ter treinado craques como Anderson, Renato Augusto e Kerlon na seleção sub-15.
Sucesso à vista
Para o comandante dos garotos-prodígios, as vitórias mascaram as situações. E, às vezes, é preciso haver uma derrota para estancar um problema. O mais importante, segundo ele, é que não houve perda da confiança entre as partes. A convicção no sucesso é o que estimula Lucho a continuar à frente da seleção.
- Apesar de não existir favoritismo no Mundial, acredito no meu elenco. Sei que no futebol não há mais espaço para cabeçudo, inclusive nas divisões de base. As seleções asiáticas, por exemplo, não têm tantos jogadores talentosos, mas eles são melhores nas organizações de clube. E isto reflete nas competições - pondera Lucho Nizzo.
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