A seleção israelense de futebol foi alertada para uma "severa ameaça" à sua segurança em Budapeste, onde enfrentou a Hungria em amistoso, disse o treinador do time na quinta-feira (16).

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Eli Guttman disse após o desembarque da delegação em Tel Aviv que o grupo recebeu "alertas muito severos sobre um possível ataque".

Não foram relatados incidentes de segurança durante o empate em 1 x 1 na quarta-feira no estádio Ferenc Puskas, na capital húngara.

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Guttman não deu detalhes sobre a ameaça. A polícia húngara disse que a seleção israelense, que tem seu próprio esquema de segurança, não foi alvo de ameaças terroristas.

O treinador contou que, depois do jogo, o ônibus da delegação saiu vazio do estádio, com escolta policial, para despistar eventuais emboscadas, enquanto os jogadores ficaram esperando outro veículo para levá-los ao hotel.

Israelenses que viajam ao exterior costumam ser orientados a agirem de forma discreta e ficarem atentos a possíveis ameaças. No mês passado, um homem-bomba matou cinco turistas de Israel na cidade de Burgas, no litoral búlgaro.

Em 1972, 11 atletas, treinadores e árbitros israelenses foram mortos após serem tomados como reféns por militantes palestinos durante a Olimpíada de Munique.