A seleção de Togo se retirou da Copa Africana de Nações e embarcou de volta ao seus país neste domingo, depois de ser alvo de um emboscada em Angola, na sexta-feira, que deixou três mortos e oito feridos. A equipe deixou Angola após o governo de Togo ordenar o retorno por não ter recebido as garantias de segurança necessárias.
"Temos que guardar luto pelos nossos mortos. Voltamos ao nosso país para fazê-lo", afirmou o atacante Emmanuel Adebayor, no momento do embarque. Porém, em um momento inicial, os jogadores da equipe demonstraram interesse em participar do torneio.
O ministro de Esportes de Togo, Christophe Padumhokou Tchao, que viajou para Cabinda com o objetivo de acompanhar a equipe, informou que o governo declarou três duas de luto oficial. "Não podemos estar em luto e ao mesmo tempo estar em um festa do esporte", disse.
A chegada e o embarque da delegação de Togo teve cenas de caos, com dezenas de policiais tentando controlar a imprensa. Dois aviões transportaram os jogadores e funcionários, que tiveram de esperar várias horas antes da decolagem.
O goleiro Kodjovi Dodji Obilale, que foi atingido com um tiro na região lombar, foi levado para África do Sul e quase imediatamente operado em um hospital. Os médicos disseram neste domingo que ainda é muito cedo para discutir a possível evolução da Obilale, que ainda está sob cuidados intensos.
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