O Chile é o país que, até agora, apresenta o maior número de casos confirmados da nova gripe: 8.160, sendo 21 mortes. E foi de lá que a seleção brasileira feminina de handebol voltou, no último domingo, após perder a final do Pan-Americano para a Argentina. Junto com a derrota, foi-se também a hegemonia do Brasil, que tinha seis títulos consecutivos da competição.
Como se não bastasse, na volta para casa, dois casos de suspeita da nova gripe preocupam a seleção. A armadora Mayara, que atua no Leon, da Espanha, e a fisioterapeuta Ana Sheila teriam contraído a doença. Em entrevista, por telefone, ao GloboEsporte.com, o diretor da seleção, Vitor Martinez, explicou como está a situação das integrantes.
"Por enquanto, a informação que temos é de uma suspeita. A Mayara ficou com febre, os pais dela ficaram preocupados e acharam melhor levá-la ao médico. Ela fez os exames e estamos aguardando o resultado. Mas já falei com ela duas vezes e ela está bem. A Ana Sheila teve sintomas de gripe forte. Mas o médico pediu para que ela ficasse de repouso. Como elas estiveram lá, existe a preocupação, é evidente", disse.
Durante a competição, a goleira Adriana teve uma indisposição estomacal. De acordo com Vitor, não se chegou a suspeitar da doença, já que ela se recuperou rapidamente e voltou à competição. O diretor alegou que a confederação já sabia da doença, mas "não que era algo tão forte" como fora avisado pelo ministro da saúde, José Gomes Temporão.
"Não podíamos nos negar a ir, pois é uma disputa para o Mundial. O que fizemos foi avisar para elas se cuidarem. Tínhamos o conhecimento da doença, mas não de que era algo tão forte assim antes de ser anunciado pelo Temporão", afirmou.
A seleção chegou ao Chile na segunda-feira, dia 22 de junho, e ficou por lá sete dias. A armadora Mayara se recupera em casa, em Marialva, no interior do Paraná.
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