Seleção feminina já treina no Japão

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A seleção feminina de vôlei, comandada pelo técnico José Roberto Guimarães, está treinando lado a lado com a seleção do Japão, equipe adversária na Copa dos Campeões, que começa no dia 15, em Tóquio. Os treinos conjuntos, num centro do Comitê Olímpico Japonês, na capital do país, onde as duas equipes estão hospedadas, começaram nesta terça-feira e terão um curto período, terminando na quinta.

Jogadoras e comissão técnica chegaram ao Japão no domingo passado, depois de uma semana de treinos e amistosos na Itália, onde começaram a aclimatação para a Copa dos Campeões. A estréia na competição será no dia 15, contra a poderosa China.

- Os treinos com o Japão têm sido bons para trabalhar a velocidade de jogo e dar continuidade no ritmo da equipe. Estes treinos podem nos ajudar muito. O Japão é uma seleção que joga com muita velocidade no deslocamento, assim como a China. A bola delas demora mais para cair. Precisamos antecipar o toque para jogar contra as chinesas - afirmou Zé Roberto.

O Brasil tem treinado no ginásio com duas quadras separadas por uma rede. Durante o treinamento, cada seleção joga de um lado. Depois, os dois times disputam alguns sets juntos. Mas o técnico reconhece que ambos os lados escondem um pouco o jogo.

- Sabemos um pouco deles e eles também sabem sobre nós. Mas no treino de hoje (terça-feira), por exemplo, usei a Valeskinha (meio-de-rede) como ponta. Nunca tinha treinado com um adversário assim - revelou Zé Roberto.

No período da aclimatação na Itália, na semana passada, a seleção brasileira venceu o Novara por 3 sets a 2 e o Vicenza por 3 a 1. A passagem pela Europa foi importante para quebrar o impacto do fuso horário, já que a diferença da Itália para o Japão é de oito horas e não 11, como em relação ao Brasil.

- O fuso horário está atrapalhando um pouco. Todo mundo está acordando mais cedo. Mas o impacto é menor do que se tivéssemos vindo direto do Brasil para cá - disse o treinador.

Para Zé Roberto, o principal desafio ainda é se habituar ao ritmo de jogo das asiáticas.

- Falta o ajuste para este tipo de jogo, com mais velocidade do que estamos acostumados - disse.