Königstein Os principais líderes da seleção brasileira estão tentando mobilizar Ronaldo. Conversas em particular, frases de apoio e lembranças do passado têm pautado os temas para reerguer o centroavante escalado para a partida de amanhã, às 13 horas (de Brasília), em Munique, contra a Austrália.
Cafu vem tendo um papel importante nessa batalha para recuperar o Fenômeno cercado de polêmicas, acima do peso ideal, fora de ritmo, com a saúde frágil e agora desacreditado. O capitão foi colocado pela comissão técnica para acompanhá-lo no trabalho de musculação um dia após o atacante ser internado para realizar exames em Frankfurt. Parreira negou que a atitude foi proposital, mas foi.
Coube ao lateral-direito levantar o moral do camisa 9. "É muito importante ele ficar com a cabeça no lugar para deslanchar. Vocês (jornalistas) vão ver. No primeiro pique (frente aos australianos), verão um Ronaldo diferente", destacou o veterano.
Emerson também foi encarregado de ajudar nessa batalha contra o suposto desânimo da estrela. "Nós temos de parar de tratar o Ronaldo como se ele fosse uma criança, como se fosse um jogador que nunca tenha disputado uma Copa. Ele é um cara adulto e com muita responsabilidade", soltou, no melhor estilo pára-raio.
Chegou-se a especular que ambos teriam entrado na madrugada de quarta-feira no quarto do abalado artilheiro para uma reunião. No suposto encontro, também com a presença do técnico Parreira e do doutor Runco, teria sido dado um ultimato para o atleta do Real Madrid reagir.
Tanto o volante quanto o lateral, únicos envolvidos a dar entrevista ontem, negaram categoricamente a existência desse episódio.
"O Ronaldo é um amigo que senta na minha frente durante as refeições. Por que faria uma reunião com ele? Nós conversamos sempre", disse Emerson. "Apenas teve um papo depois do jogo. Algo natural. E que vai acontecer de novo um pouco antes da Austrália. Mas a cabeça dele já está bem melhor", refutou Cafu.
Parreira já deixou nas entrelinhas que o prazo para o centroavante deslanchar vai até a partida com o Japão, dia 22 de junho. Declarou que tem um "compromisso com a seleção brasileira" e a permanência do atleta seria uma exceção, "pelo passado que tem e a importância que representa para o Brasil."
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