Medalha fora do alcance
O Brasil perdeu para a República Tcheca por 84 a 72, ontem, e está fora da briga pelo título do Mundial Sub-19 Feminino de basquete, em Bratislava, na Eslováquia. Com o resultado, a equipe ficou em quinto lugar no Grupo F, com duas vitórias e quatro derrotas. Agora, resta a disputa da 9.ª à 12.ª colocação.
A seleção tcheca, que eliminou o Brasil, ficou em quarto lugar no grupo e enfrentará os EUA nas oitavas-de-final. O Brasil, que é treinado por Norberto da Silva, o "Borracha", volta a jogar na amanhã contra a Lituânia. Se vencer, disputará a nona posição contra o vencedor de China x Canadá.
No jogo de ontem, três jogadoras dividiram o papel de cestinha do Brasil, com 14 pontos: Ariani (armadora), Djane (ala) e Clarissa (pivô).
São Paulo Concentrados no objetivo de classificar o basquete masculino brasileiro para a Olimpíada de Pequim-2008, os principais astros da seleção estiveram juntos ontem, no Clube Pinheiros, em São Paulo, para a entrevista coletiva de um evento da NBA, o "Basquete sem fronteiras" é uma clínica para meninos de vários países das Américas, que acontece na capital paulista e termina na amanhã. Nenê, Anderson Varejão, Leandrinho e Marquinhos se apresentam justamente amanhã ao técnico Lula Ferreira, para começar a preparação para o Pré-Olímpico de Las Vegas, de 22 de agosto a 2 de setembro, com a classificação de dois países para os Jogos.
Após quatro anos afastado, Nenê está de volta à seleção. A última competição que disputou com a camisa brasileira foi o Pré-Olímpico de Porto Rico, quando o Brasil ficou com a sétima colocação e amargou a ausência em uma Olimpíada pela segunda vez consecutiva. "Uma hora a gente precisa voltar. Esse é o momento propício para tentarmos levar o Brasil à Olimpíada", disse o pivô de 25 anos.
Jogador do Denver Nuggets, Nenê chega para completar aquele que é considerado o melhor time brasileiro desde a geração que conquistou o Pan de Indianápolis-87. "Não gosto muito dessas comparações porque são épocas diferentes, mas é o que todo mundo diz. O que sei é que agora a briga é de cachorro grande. Se quiserem tirar essa vaga da gente vão ter de jogar muito", afirmou o pivô. "Temos de pensar como águias, não dá para voar baixo."
O armador Leandrinho, eleito o melhor reserva da última temporada da NBA, reconhece a importância do retorno do companheiro à seleção. "A volta do Nenê significa muito. Ele é um pivô de força e um cara muito importante dentro do garrafão. Todo mundo esperava a volta dele e agora temos a mais forte de todas as seleções, tirando a geração de Oscar e Marcel", disse o jogador do Phoenix Suns.
Além de contar com grupo completo, o Brasil viu suas chances aumentarem no Pré-Olímpico com a confirmação dos desfalques da Argentina, uma das favoritas à vaga olímpica. Os principais jogadores argentinos, que jogam na NBA, como Ginobili (San Antonio Spurs), Nocioni (Chicago Bulls) e Oberto (San Antonio Spurs), estão fora da competição em Las Vegas.
Mas os brasileiros evitam comemoração antecipada. "A idéia é esquecer que a Argentina vai estar desfalcada ou que qualquer outro time vá passar por algum problema. Temos de pensar na gente", disse Anderson Varejão, do Cleveland Cavaliers.
O Brasil estréia no Pré-Olímpico de Las Vegas no dia 22 de agosto, diante do Canadá.
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