A Arena da Baixada, estádio do Clube Atlético Parananense em Curitiba, já foi brin­dada para ser sede de jogos da Copa do Mundo de 2014. Agora, seu CT do Caju é eleito para receber a seleção canarinho para os pré-aquecimentos e treinamentos finais antes de embarcar para a África do Sul ano que vem, na Copa do Mundo. Parabéns ao Atlético, à nação rubro-negra do Paraná e a todos os curitibanos que vão vivenciar este ato universal da arte futebolística em nossa cidade e antecipadamente receber com orgulho os valorosos jogadores da seleção brasileira, em uma estrutura desportiva de qualidade e de primeiro mundo. Congratulações ao Furacão, que dá exemplo de eficiência e trabalhos de perfeição no futebol do Sul do Brasil.

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Célio Borba, CuritibaViolência

Não acredito que essa atitude de permitir uma torcida só traria um resultado prático. Tem de prender quem causa os tumultos e os deixar automaticamente "convocados" a comparecer à delegacia mais próxima de sua casa três horas antes de começar o jogo. Só sai três horas depois de terminado o jogo, sem contato com qualquer meio que possa informar o andamento da partida. Se reincidir, penas mais graves. Penas alternativas, tais como lavar cadáveres no I.M.L.. Com certeza a volúpia dessa rapaziada iria diminuir.

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Henrique Rodrigues, São José dos Pinhais.

Torcida única é uma forma de combater a violência, com certeza, mas não só para o Atletiba deveria valer para todos os clubes brasileiros. Mas o problema maior está fora dos estádios, antes do jogo. Está nas ruas, dentro dos terminais, nos ônibus, deixando as pessoas de bem impossibilitadas de qualquer defesa... Qualquer um pode ser vítima, basta estar no local errado, na hora errada, com a camisa errada...

Edison Nadalin, Curitiba.

Já passou da hora de as autoridades tomarem medidas mais duras contra a violência das torcidas. Não o fazem por medo de ficarem impopulares e perder votos, mas ocorre justamente o contrário. Quanto mais endurecerem com esses vândalos travestidos de torcedores, mais ganharão o respeito e a admiração dos 95% de pessoas de bem. E se tiver de proibir jogos de futebol na cidade por um tempo, que o façam, nem que meu time seja prejudicado com isso.

Ricardo Buffren Riva, via site.

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Rememorando os tempos antigos... Como era gostoso para um coxa-branca como eu ir assistir a um Atletiba no Estádio Joaquim Américo íamos eu, mais alguns ami­­gos coxas e também atleticanos, e para não nos separar ficávamos na confluência das torcidas. Havia brincadeiras, vaias esportivas, nada de violência. E mais ainda, o estádio era meio a meio, os clubes faturavam mais. E fosse quem fosse que ganhasse, saíamos tranquilos para nossas casas. Que saudades!

Jorge Pryjmak, via site.

Lembro-me da guerra de papel molhado na divisa das torcidas, "assegurada" por uma meia dúzia de soldados distraídos e uma corda, sim uma corda. Isso não foi há 40, 50 anos atrás. Vim morar em Curitiba em 1983, e desde então frequento os jogos do meu querido Furacão. Dia de Atletiba dava dor de barriga, tensão, apreensão, mas era divertido. Se perdesse o clássico, havia que se pensar no que retrucar na escola no dia seguinte. Passar com a cabeça baixa na hora do recreio e evitar as rodas dos amigos coxas. Se ganhasse, havia de procurar a qualquer custo os amigos coxas para tirar-lhes uma casquinha, uma piada, um sorriso amarelo que fosse. Hoje, adulto, pai de dois filhos, repleto de responsabilidades, tenho a mesma paixão pelo futebol e pelo clube, porém, a dor de barriga e a apreensão que marcavam o dia do clássico maior do nosso estado, deram lugar ao medo de ir ao estádio do rival, palco de tantas batalhas memoráveis dentro de campo. Tenho medo de ir ao nosso próprio estádio em dia de Atletiba e me aproximar daquela divisa que um dia era apenas o limite para a "guerra" de papel molhado e dar boas risadas.

Luiz Alexandre Friedrich, por e-mail.

De nada vai adiantar ter apenas uma torcida nos estádios, tendo em vista que o problema ocorre fora deles. O que precisa ser feito é ter um efetivo policial maior e melhor qualificado para dias como esse que tivemos. A Copa está aí e a imagem da cidade fica totalmente prejudicada com um fato desse. Um dia nós somos o exemplo de "paz" e no outro, do que não deve ser feito!

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Marcus Vincius Svinka, Curitiba.

Entramos novamente em uma questão que já vem a ser discutida há tempos. Não vai resolver em nada clássico com apenas uma torcida, podem proibir torcida de ir ao estádio, mas não de ir às ruas.Raphael Alves Pereira, Curitiba.

Acredito que realizar clássico de uma torcida só não venha a resolver o problema, pois quem quer brigar vai continuar brigando, seja dentro do estádio ou fora dele, antes e após o clássico. Além disso, acredito também que tomando essa medida, estaríamos "estragando" de certa forma o espetáculo proporcionado pelas torcidas e os próprios clubes dentro do estádio durante a realização do jogo.

Gustavo Gomes de Sá, Curitiba.

Há muito tempo não saio de casa em dia de jogo. Não é só Atletiba. As três torcidas promovem atos de vandalismo até mesmo em jogos de torcida única. Até contra o glorioso Barueri ocorreram vandalismo no Capão Raso e Pinheirinho.

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Ademilson Ap. Pereira, por e-mail.

Tenho vergonha de dizer que gosto de futebol quando vejo o que acontece antes e depois dos jogos. Esses problemas seriam facilmente neutralizados quando fosse mexido no bolso dos responsáveis e dos times. Afinal, por que não cobrar dos times também? Toda essa conta é paga pela sociedade?

Laerte Júnior, por e-mail.