Diário de La Plata
O discurso de Ganso
Tradição na seleção, todo jogador convocado pela primeira vez tem de discursar na frente de todos, durante o jantar, em pé sobre a cadeira na cabeceira da mesa. Na segunda-feira à noite, foi a vez de Ganso pagar a dívida.
Escândalo mexicano
O México anunciou o corte de oito jogadores da Copa América por envolvimento com prostitutas em um hotel de Quito, no Equador, onde a seleção realizou um amistoso com os donos da casa.
Boa vontade
Segundo o coordenador de comunicação da CBF, Rodrigo Paiva, a entidade terá "boa vontade" com os clubes que se sentirem prejudicados pela convocação de seus jogadores para a Copa América e o Mundial Sub-20 e peçam o adiamento de partidas do Brasileiro. "Faremos o que for possível", disse. Por enquanto, o Santos conseguiu o adiamento do jogo com o Fluminense, de 7 para 24 de agosto.
Los Cardales, Argentina - Desde que o técnico Mano Menezes fez o primeiro treino coletivo na Argentina, domingo, a expectativa sobre a seleção brasileira aumentou. A confirmação do quarteto Ganso, Robinho, Neymar e Pato é promessa de ofensividade na Copa América. Do jeito que a torcida gosta. Mas também de trabalho extra para volantes, laterais e zagueiros. É quando a torcida sua frio.
Na expectativa de que os badalados companheiros resolvam na frente, os operários da equipe se colocam à disposição para segurar a barra na marcação. "Precisamos ter na cabeça que estamos ali para marcar, dar suporte a Ganso, Robinho, Neymar... Correr, marcar e jogar a bola para eles", resume o volante Ramires, falando em nome dos volantes.
No treino coletivo de ontem o setor defensivo cumpriu bem a tarefa. Sob constantes gritos de "olha a recomposição" do treinador, deram poucos espaços para o time reserva o único setor vulnerável foi o do lateral-esquerdo André Santos. O principal problema, frustrando as expectativas, foi a falta de brilho dos atacantes.
De certa forma, Mano pode se dar por satisfeito. Afinal, parece bem mais preocupado em montar uma equipe "balanceada" até a estreia, domingo, contra a Venezuela, do que com uma momentânea crise de inspiração do quarteto. "Vamos fazer os ajustes necessários em relação à movimentação dos homens de lado ofensivos, Robinho e Neymar, para que quando estivermos sem a bola não fiquemos vulneráveis", anunciava no domingo.
De fato, Robinho e Neymar têm se esforçado para cumprir a função tática defensiva. "Toda formação é válida desde que haja comprometimento. Nessa temos de voltar para não sobrecarregar quem está atrás", afirma o atacante do Milan.
Quanto mais o sistema encaixar, melhor para a dupla de zaga Lúcio e Thiago Silva, ainda em busca de entrosamento. Jogador do Milan, o primeiro é titular desde que Mano assumiu a seleção, em agosto do ano passado. Formava dupla com David Luiz, que deixou o time para o retorno do experiente zagueiro da Inter de Milão, no amistoso do dia 27 de março, com a Escócia.
Por enquanto, como conta Thiago, eles tentam tirar proveito do bom entendimento fora de campo. "Temos um convívio muito bom na Itália. Acompanho os jogos dele, e ele os do Milan. Não tive oportunidade de jogar muito com o Lúcio, mas na última Copa do Mundo [quando era reserva de Juan], pude observar o que fazia de bom, e o que fazia de ruim em alguns momentos", diz o zagueiro.
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