A seleção brasileira de vôlei, medalha de ouro na Olimpíada do Rio, está perto de jogar na Arena da Baixada, em Curitiba. O encontro pode marcar a despedida do líbero Serginho, paranaense de Diamante do Norte, do time nacional.
Será a primeira apresentação após a conquista do título olímpico. A partida no estádio atleticano seria realizada no primeiro ou segundo fim de semana de setembro, estima o vice-presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e presidente da Federação Paranaense, Neuri Barbieri. “Entre a CBV e o Atlético está tudo certo. Falta acertamos a seleção que vai enfrentar o Brasil. Pensamos na Sérvia ou uma seleção mundial. De todo modo, um grande time para enfrentar os campeões olímpicos”, afirma.
A pressa em realizar o confronto tem dois motivos. O primeiro é fazer caixa para pagar a premiação pela conquista olímpica aos atletas. A CBV não confirma o valor acordado com o time de Bernadinho, mas a estimativa é de que o prêmio seja de R$ 6 milhões. A quantia não estava prevista no contrato de patrocínio com o Banco do Brasil.
A escolha da Arena é um desejo da Confederação de longa data, destaca Barbieri, desde que o atual presidente da entidade, Walter Pitombo Larangeira, conheceu o presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, na Copa de 2014.
“Vinham conversando. Mas precisávamos de um jogo de grande apelo para lotar esse estádio, que tem as condições ideais para um grande espetáculo”, conta Barbieri. Pesam a favor do estádio o fato de ser coberto e o gramado ser sintético, facilitando a montagem do piso. Sem contar o sucesso de outros eventos, como o UFC 198, em maio.
Os amistosos da seleção feminina de vôlei em São José dos Pinhais, em maio, preparatórios para o Grand Prix, poderiam ter ocorrido na casa do Atlético, mas a avaliação à época é de que não havia apelo para um jogo sem importância para um palco grandioso.
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