A derrota para o Chile na estreia do 33º Sul-Americano de Rúgbi XV, disputado em Puerto Iguazu, na Argentina, colocou a seleção brasileira masculina em uma situação difícil. O grupo precisa vencer na terça-feira (17) o Uruguai. A competição, que conta ainda com o Paraguai, garante as outras duas vagas para o triangular que será disputado com o time da casa no próximo ano. A partida decisiva está marcada para às 14 horas. Logo depois, às 16 horas, se enfrentam Chile e Paraguai.
"Temos de ir para cima. Quem quer ser campeão tem que arriscar mais e aproveitar melhor as oportunidades", observou o treinador da representação brasileira, Rodrigo "Toto" Camardon, já adiantando a estratégia para o próximo jogo decisivo. No sábado, os uruguaios venceram o Paraguai pelo surpreendente placar de 102 a 6. No mesmo dia, apesar do esforço e do "jogo duro", o Brasil perdeu para os chilenos por 25 a 6.
Para o presidente da Confederação Brasileira de Rugby (CBRu), Sami Arap, mesmo com a derrota, o Brasil fez uma excelente partida. "Conseguimos segurar os chilenos. Eles passaram quase todo o tempo na defesa. A maioria dos pontos deles foi de penalidade." Enquanto times de referência se estagnaram, observa, o Brasil vem evoluindo a cada ano.
Arap faz questão de lembrar os últimos confrontos entre brasileiros e chilenos. "Em 2009, o placar foi de 79 a 3 para o Chile. Em 2010, 31 a 8. E hoje (sábado), 25 a 6. O nível de jogo brasileiro subiu claramente", compara. Parte do bom desempenho se deve à atenção que a seleção vem recebendo da confederação. "Antes quase tudo era voltado às equipes estaduais e ao campeonato nacional", explicou reforçando que até 2015 a meta é tornar o Brasil a segunda potência americana no rúgbi, atrás apenas da Argentina.
CNJ compromete direito à ampla defesa ao restringir comunicação entre advogados e magistrados
Detalhes de depoimento vazado de Mauro Cid fragilizam hipótese da PF sobre golpe
Copom aumenta taxa de juros para 13,25% ao ano e alerta para nova alta em março
Oposição se mobiliza contra regulação das redes sociais: “não avança”; ouça o podcast
Deixe sua opinião