Rio - Numa repetição da final olímpica do ano passado, a seleção brasileira feminina de vôlei derrotou os Estados Unidos ontem, no Rio. A vitória por 3 sets a 0 (25/18, 25/22 e 25/13), em apenas 1h22min, deixou o Brasil com 100% de aproveitamento e sem um set perdido sequer na primeira rodada do Grand Prix, após ganhar também de Porto Rico e Alemanha nos dois dias anteriores.
Ainda faltam seis jogos na primeira fase, a serem disputados na China e na Coreia do Sul, para tentar ficar entre as cinco melhores seleções, que disputarão a fase final de 19 a 23 de agosto, em Tóquio, no Japão.
"O time norte-americano é um time de brio e que joga sempre com muita vontade. Essa é a mentalidade de vida do povo americano", disse o técnico José Roberto Guimarães, feliz pela atuação brasileira. "Foi um confronto difícil. E já esperávamos isso. Apesar do equilíbrio do primeiro set, conseguimos defender bem e nosso jogo fluiu, principalmente quando começamos a bloquear melhor", concordou a levantadora e capitã Dani Lins.
A ponteira paranaense Mari foi a maior pontuadora do confronto, com 12 acertos, mas o destaque brasileiro foi a também ponteira Natália, uma das novatas do grupo. Ela saiu do banco de reservas para entrar nos momentos decisivos do jogo, fazendo pontos importantes para o Brasil. "Essa minha atuação hoje é sinal da evolução do meu jogo. Entrei em momentos importantes e ajudei o time a vencer", afirmou a jogadora de 20 anos, que fez oito pontos.
O Brasil volta a jogar na sexta-feira, em Macau, contra a Tailândia. Depois, no mesmo local, encara Polônia e China.
A viagem para a Ásia seguirá curiosa hierarquia. As seis remanescentes do ouro olímpico (Fabi, Fabiana, Mari, Sassá, Sheilla e Thaisa) vão viajar de classe executiva, enquanto as novatas Adenizia, Ana Tiemi, Camila Brait, Carol Gattaz, Dani Lins, Joycinha, Natália e Regiane seguirão de econômica.
A divisão é uma espécie de resposta da Confederação Brasileira de Vôlei a uma polêmica que precedeu a Olimpíada de Pequim. Na época, o time masculino, então campeão olímpico e mundial, foi para a Ásia de executiva, enquanto as meninas fizeram o trajeto de econômica.
"Realmente é bem desconfortável viajar tanto tempo. Mas estou adaptada. Além do mais, elas (as campeãs olímpicas) merecem esses benefícios", diz a meio de rede Carol Gattaz, de 1,92 m.
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