O ano é de recomeço para o Atlético. Os objetivos principais são retomar a hegemonia do Estadual, vencido nos dois últimos anos pelo rival Coritiba, e voltar à Série A do Brasileirão. Isso terá de ser cumprido sem uma arma importante da equipe: a Arena da Baixada, fechada para reformas da Copa 2014 até março de 2013.
Adriano Gabiru, Gustavo e Paulo Miranda estavam no Rubro-Negro no último período em que a equipe ficou sem seu estádio, no fim da década de 90, quando a Arena estava sendo erguida. Para eles, em 2012, principalmente dois fatores serão importantes para o time conseguir terminar a temporada em alta: o apoio da torcida, mesmo fora da Arena, e a montagem de um elenco forte.
Os ex-jogadores atleticanos garantem que, mesmo atuando em Curitiba, o fato de não jogar na Baixada vai trazer maiss dificuldades. "A Arena é a Arena, é a casa do Atlético, não tem jeito. A gente jogava no Pinheirão porque tinha que jogar. Na Baixada é muito melhor, então o time perde muito ficando longe dela", diz o meia Adriano, relembrando as partidas do Furacão em 1998 e no primeiro semestre de 1999. Gabiru, como é conhecido, disputa em 2012 o Campeonato Alagoano pelo CSA.
"Na sua casa, você chega, senta, se alimenta. A Baixada é o estádio do Atlético e o torcedor sabe que vai chegar, vai ser bem recebido. Esse fator campo faz muita diferença, até porque o Atlético, na Arena, é temido", reforça o ex-volante rubro-negro, Paulo Miranda.
Gustavo, zagueiro campeão brasileiro com o Atlético em 2001, também ressalta a importância do estádio do Furacão, mas, para ele, se a torcida estiver presente no novo local em que o time mandar os jogos, a "saudade da Arena" pode ser amenizada.
Durante a construção da nova Arena, entre 1997 e 1999, o retrospecto foi positivo. Mandando a maioria dos jogos no Pinheirão, com algumas partida na Vila Capanema e na Vila Olímpica, o Atlético teve 75% de aproveitamento no Estadual.
"A pressão é grande na Baixada, o campo até parece menor, mas com o público presente, seja no Couto [Pereira] ou na Vila [Capanema], não vai haver problemas. Neste ano, a equipe vai precisar muito da torcida", opina Gustavo que, atualmente, comada um projeto social no Guarujá, no litoral de São Paulo.
O modelo para o time de 2012 está em 1998, ano em que o time, longe da Arena, venceu o Estadual, acabando com um jejum de oito anos sem a conquista do Estadual. "Naquela época foi montado um time forte com o Abel [Braga, técnico]. A equipe cresceu na hora certa e venceu, mesmo jogando no Pinheirão. O elenco tem de ser forte, então o Petraglia [presidente] tem um espelho daquela época para olhar", aconselha Paulo Miranda.
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