O próprio Aquilino Romani não esconde a possibilidade de concorrer no pleito| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

A eleição no Paraná caminha para não ter novidade. Embora sem uma confirmação oficial, Aquilino Romani, presidente licenciado do Tricolor, deve ser indicado pela situação como candidato à reeleição. O pleito será em novembro.

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Romani se afastou em abril das funções administrativas do clube por causa de denúncias da Gazeta do Povo que apontaram a empresa do mandatário como dona dos direitos econômicos de alguns jogadores do Tricolor. Como parte dos acordos políticos, Aramis Tissot, presidente em exercício, deve devolver o car­­go ao antigo titular, que assim voltaria aos holofotes. "Ele é sé­­rio, ho­­nesto e paranista. Deve ter­­­­minar a sua gestão", afirmou Tissot.

A falta de um nome forte e de consenso, que evite o bate-chapa com a corrente política do ex-presidente José Carlos de Miran­­da, fez com que o retorno de Ro­­ma­­ni fosse cogitado. "Queremos terminar a nossa gestão e encami­­nhar alguém do grupo para dar continuidade. Po­­de ser eu ou não", despistou Ro­­mani.

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Nas duas últimas eleições não houve disputa de chapas pela presidência do Paraná. Os dois grupos políticos convergiram e lançaram candidatura única. Os dirigentes garantem que a falta de uma voz dissonante dentro do clube não é prejudicial. " Oposi­­ção até tem bastante, mas não tem um modelo a propor. Tem de vir alguém para so­­mar, não apenas discordar", ressaltou o presidente licenciado.

Confirmada a indicação de Romani, o grupo liderado por Miranda irá renunciar à pretensão eleitoral. "Confio no Aquilino. Se for ele [ o candidato], vamos convergir. O que precisa mudar são as pessoas que estão gerindo o futebol", criticou ele, cutucando o vice de futebol, Paulo César Silva.

Hoje, às 19 horas, na sede da Kennedy, haverá eleição para o Conselho Deliberativo. Sem concorrentes, o atual pre­­sidente do grupo, Bene­­dito Barboza, será reconduzido ao cargo.

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