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A falta de apoio financeiro para cuidar da grave lesão no punho direito tem levado Jade Barbosa a buscar a ajuda dos fãs para seguir com o tratamento. Além de receber ajuda de custo de um empresário paulista sensibilizado por um pedido da filha, que adora ginástica, a atleta conta com a solidariedade de farmacêuticos e até de seu médico.

"O meu pai quer que a CBG (Confederação Brasileira de Ginástica) pague o tratamento, que é caríssimo. No momento, estou me tratando porque as pessoas estão me ajudando. Eu vou comprar um remédio na farmácia e me dão em troca de uma camisa autografada. Estávamos pagando o médico, mas ele decidiu que vai me ajudar a partir de agora", explicou Jade, que voltou das férias nesta segunda-feira.

Enquanto aguarda a avaliação de um especialista americano para saber se viajar ao país para se tratar, Jade se vira como pode para driblar a ansiedade de voltar a treinar como antes. De uma coisa, porém, ela tem certeza. Competir em alto nível outra vez, só em 2010.

"Eu fico aqui (no Flamengo) vendo as meninas, procuro estar perto delas e fazer alguma coisa sempre que possível. Sempre pergunto ao médico quando vou voltar ao normal, mas sei que vai demorar um bom tempo até eu estar 100%. Competir bem, só no ano que vem", lamentou a atleta.

A revelação sobre a gravidade da lesão de Jade pegou de surpresa o técnico da ginasta, que pretendia vê-la disputando etapas da Copa do Mundo e, principalmente, o Mundial de Londres, em outubro.

"Eu ia começar a preparação para o Mundial e as etapas da Copa do Mundo, mas, agora, difícil fazer previsões. Já nem estou mais pensando em competições, só quero que ela esteja com a cabeça boa para treinar", disse Ricardo Pereira.

Apesar das dificuldades, Jade, que está com seis meses de salário atrasado no Flamengo, garante que não pretende parar com a ginástica.

"Eu gosto muito de ginástica para parar assim, de repente. Acho que, se eu não pudesse mais fazer ginástica, viria para os treinos só de brincadeira".

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