Fabão vai engrossar, nos próximos dias, a extensa lista dos jogadores que deixaram o Santos nos primeiros dias de 2009. O zagueiro tem um dos salários mais altos do elenco - fala-se que seria aproximadamente R$ 150 mil por mês -, mas não está satisfeito.
No segundo coletivo do ano, na quinta-feira da semana passada, ao ser substituído por Astorga no time reserva, ele percebeu que dificilmente terá uma oportunidade de jogar e pediu para não fazer parte da apresentação do elenco para a temporada, pouco antes do início do amistoso contra a Portuguesa Santista, no último domingo, no Pacaembu.
Os dirigentes não só o atenderam como até gostaram. "Fabão e o Santos concordam que o melhor para ambas as partes e que se chegue a um acordo para a rescisão do contrato. Será para bom para ele. Fabão sentiu que não será titular e para um zagueiro com 32 anos, com uma carreira como a sua, é ruim não jogar. E para o Santos também é interessante o acerto porque Fabão tem salário elevado para ser um reserva", ponderou o supervisor de futebol, Ocimar Bolicenho.
O dirigente faz questão de esclarecer que não houve rebeldia ou ato de indisciplina de Fabão. "Ele pediu para ir a Goiás no fim de semana para assinar uma escritura de sua propriedade. Enquanto não surgir um interessado, ele vai continuar cumprindo o seu contrato com o Santos", acrescentou.
Fabão foi apenas mais um dos muitos erros da direção do Santos no ano passado, que por muito pouco não provocaram a queda do clube para a Série B do Campeonato Brasileiro. Ele sofreu uma grave contusão no tornozelo direito, em setembro, foi operado e estava há mais de cinco meses sem jogar quando foi contratado pelo Santos por exigência de Leão, apesar de reprovado nos exames médicos que fez em janeiro.
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