Desanimado com a exclusão da classe Star dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o velejador Torben Grael projetou se aposentar ao fim da Olimpíada de Londres, no próximo ano. "Já fiz seis Olimpíadas. Se não tiver Star no Rio de Janeiro é hora de pendurar as chuteiras realmente", afirmou.
A exclusão da classe foi anunciada no sábado (7) pela Isaf, a Federação Internacional de Vela. "A decisão já era esperada, mas eu tinha alguma esperança. Lamento e considero a posição política e não técnica. O Star não poderia ficar de fora da Olimpíada do Rio de Janeiro", lamentou o velejador, de 50 anos.
Parceiro de Torben, Marcelo Ferreira também antecipou que deverá se aposentar em 2012. "Já estamos em uma campanha difícil para classificar a dupla. E, sem a Star nos Jogos do Rio, não tem a menor chance de eu fazer campanha olímpica em qualquer outra classe. É o fim da linha".
Mais antiga classe no programa olímpico, desde 1932, a Star já rendeu cinco medalhas ao Brasil nas últimas seis edições olímpicas. É considerada a que atrai os atletas mais experientes. Com a exclusão dela, aliada a de outras, que foram deixando os Jogos com os tempos, a Olimpíada do Rio será a primeira sem nenhuma classe com barco de quilha.
Diante da insatisfação dos velejadores brasileiros, a Confederação Brasileira de Vela e Motor vai pedir a interferência do Comitê Brasileiro Olímpico (COB) para evitar a exclusão da classe em 2016.
"A questão pode ser revertida de forma política agora. Nesse aspecto, a gente precisa acreditar na força do Comitê Organizador dos Jogos de 2016. A entidade tem um papel importante para convencer as autoridades de que a classe é representativa no Brasil e no mundo. Aqui temos ídolos do esporte nacional na Star", afirmou Lars Grael, ex-dirigente e velejador da classe Star.
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