Ninguém vai estar mais pressionado em campo nesta quarta-feira do que Diego Souza. O meia, que já foi apontado como ídolo palmeirense e recentemente ganhou uma placa por um gol marcado contra o Atlético-MG, no ano passado, atualmente é visto pela torcida como um dos responsáveis pela má fase da equipe. Ela reclama que Diego se esconde nos momentos mais importantes.
Sem Cleiton Xavier, sua responsabilidade tende a aumentar. Afinal de contas, o Palmeiras não terá seu principal criador de jogadas. E isso ainda vai durar mais algumas partidas. O camisa dez sofreu uma contratura muscular na coxa esquerda e deverá ficar pelo menos mais dez dias fora de combate. Em seu lugar entrará Ivo, que dificilmente conseguirá ser um substituto à altura de Cleiton.
Nesta terça, Diego Souza foi um dos últimos jogadores a deixar o gramado após o treino. Saiu conversando com Antônio Carlos e com o zagueiro Danilo. O camisa sete sabe que está devendo futebol, mas que não esqueceu como se joga. Até por isso está sempre recorrendo ao apoio psicológico do treinador e dos companheiros. A proposta do Sporting serviu para deixá-lo mais animado. Ele conseguiu perceber que mesmo não estando em boa fase, ainda é respeitado.
O clube português deve fazer uma proposta ao Palmeiras nos próximos dias no valor de 7 milhões (R$ 17 milhões), mesma cifra que o CSKA Moscou ofereceu no início do ano e ele nem o Palmeiras se interessaram.
A volta da alegria
Diego Souza tem evitado a imprensa. Enquanto isso, seus companheiros tentam explicar o que acontece com o time e com ele. O atacante Robert admitiu que a mesma alegria demonstrada nos treinamentos, em especial nos rachões, não é vista em campo.
"Falta vibração ao time. A gente entra desmotivado pelo momento que o time está vivendo", admitiu. O meia Ivo concordou que o sorriso acaba quando o jogo começa. "Futebol tem que estar alegre para se praticar. Vamos tentar trazer a alegria do rachão para o campo." Quem sabe com a alegria, o bom futebol de Diego Souza volte.
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