A conclusão do Caldeirão é um presente que vem sendo aguardado pelos atleticanos há muitos natais. Precisamente desde 1999, quando a torcida passou as festas de fim de ano feliz com o moderno estádio entregue seis meses antes.

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Mas a expectativa de ver a Arena completa nunca foi tão angustiante. Afinal, a diretoria sempre deu a entender que bastava o Colégio Expoente deixar o terreno ao lado para que as obras começassem. Como no fim de janeiro a área estará à disposição, cresce gradativamente a animação dos torcedores, na mesma proporção da preocupação com a falta de informações.

A única certeza é que em fevereiro o terreno começará a ser preparado – o colégio garantiu que até 31 de dezembro terminará sua mudança. A demolição do prédio escolar é o primeiro passo.

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Porém ainda não há notícias sobre de onde sairá o dinheiro para a construção do setor restante do estádio e da Areninha, ginásio de esportes para 6 mil pessoas.

Segundo o diretor de marketing atleticano, Mauro Holzmann, durante os primeiros dias de 2007 o clube deve divulgar avanços.

"Estamos estudando alguns projetos. Tivemos que mudar o inicial, de 36 mil lugares, para 40 mil, para assim poder sediar finais internacionais", contou, escolado pela frustração de não repetir a Libertadores de 2005, quando o clube não pôde decidir em casa.

A parte financeira segue sob responsabilidade do presidente do Conselho Deliberativo, Mário Celso Petraglia, que não fala mais com a imprensa. Há meses o cartola vem tentando a captação de recursos.

Ele já apresentou o projeto ao banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e foi aos Estados Unidos conversar com possíveis investidores. Conselheiros do clube também levantaram a hipótese da utilização de recursos próprios, provenientes da venda de jogadores.

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