A condição ruim do gramado da Vila Capanema está sempre em pauta quando se fala nas más apresentações do Paraná. O campo, que já não estava bom, sofreu ainda mais com duas rodadas duplas ocorridas quando o Tricolor emprestou sua casa ao Coritiba, que estava com o Couto Pereira interditado.
A dificuldade que o estado da grama causa reflete até mesmo no retrospecto em casa. Enquanto o Tricolor tem ótimo rendimento como visitante, com 66% de aproveitamento, atuando na Vila o porcentual é de apenas 33%.
E mesmo com números nada animadores, trocar todo o gramado é algo fora dos planos do Paraná. A falta de recursos pesa muito mais do que a demora que levaria a reforma. Já com o inverno se aproximando, seriam necessários, no mínimo, 120 dias de ausência até que o novo gramado fosse implantado.
"Precisaríamos de R$ 300 mil e não temos este dinheiro em caixa", explica o vice-presidente de Patrimônio do Paraná, Renê Bernardi, afirmando que a grama da Vila Capanema hoje já está fora de uso no Brasil.
E este valor necessário para a troca é 50 vezes maior que os gastos para manutenção do gramado, ação muitas vezes deixada em segundo plano por não estar entre as urgências do clube. "Gastamos R$ 6 mil mensais em produtos, mas vamos fazendo de acordo com o nosso caixa", acrescenta Bernardi.
Para reformar o espaço de jogo, o presidente Aquilino Romani só vê possibilidade se houver parceria. "E só se este parceiro nos doasse a grama. Hoje não temos esta condição", acrescenta o mandatário paranista.
Descartada a possibilidade de mandar jogos fora de casa até que a grama fosse recuperada, os jogadores terão de superar os problemas para reverter os resultados conseguidos em casa. "O problema do gramado é grande sim, interfere na atuação, mas o jogador precisa superar isso. Os adversários também têm esta dificuldade e nós temos de passar por cima", alerta o diretor de futebol Guto de Melo.
PCC: corrupção policial por organizações mafiosas é a ponta do iceberg de infiltração no Estado
Festa de Motta reúne governo e oposição, com forró, rapadura, Eduardo Cunha e Wesley Batista
Davi Alcolumbre rejeita anistia ao 8 de Janeiro: “Não vai pacificar o Brasil”
“Elites políticas europeias vão ‘abanar o rabo’ para Trump”, diz Putin
Deixe sua opinião