Chances de grande time ainda não passam de um sonho
A lacuna aberta pelo time de vôlei feminino do Rexona no esporte de alto rendimento de Curitiba permanece sem ser preenchida. A falta de aporte de um parceiro da iniciativa privada é apontada como principal motivo para a capital paranaense não ter uma equipe, seja de vôlei, basquete ou outro esporte, mas o sonho de ver a cidade disputando títulos nacionais em Nacionais permanece vivo.
"Temos essa intenção de conseguir uma parceria que viabilize uma equipe forte aqui em Curitiba, porém ainda não é uma prioridade nossa. Queremos entregar o ginásio em condições para o uso completo para a comunidade, e depois pensar em formar um projeto de alto rendimento para utilizar o espaço", completou Gomyde.
Órfã de um ginásio poliesportivo, a comunidade esportiva de Curitiba já vive a expectativa pela reabertura do Ginásio Professor Almir Nélson de Almeida, o Ginásio do Tarumã. Palco do Campeonato Mundial Masculino de Vôlei, em 1990, de jogos dos Harlem Globetrotters e partidas emocionantes do Rexona pela Superliga Feminina de Vôlei, a praça poliesportiva viveu momentos tristes nos últimos cinco anos, sendo interditada em várias ocasiões. Em reta final de obras, o espaço está próximo de ser reaberto, e a promessa é de grandes eventos nos próximos meses.
"A ideia é entregá-lo na abertura dos 56º Jogos Colegiais do Paraná (no dia 3 de julho). Estou em cima, acompanhando as obras, e creio que tudo estará concluído até o início do segundo semestre deste ano. Teremos um espaço remodelado, pronto para grandes eventos, e que será útil para a comunidade esportiva", declarou o presidente da Paraná Esporte, Ricardo Gomyde, à Gazeta do Povo.
O Ginásio do Tarumã ainda manterá algumas características, como o vão livre de madeira que compõe o seu telhado, e deverá ter novidades apenas na área elétrica e hidráulica. Todavia, o espaço ainda não é a arena multiuso que os dirigentes do governo estadual e da prefeitura de Curitiba querem. Até esta nova obra deixar de ser um mero desejo para se tornar realidade, Gomyde garante que o Tarumã poderá receber eventos que o curitibano só está acostumado a ver pela televisão nos últimos anos, como jogos das seleções brasileiras de vôlei, futsal, basquete, handebol, e outros.
"Estamos planejando muitas coisas bacanas, como a vinda de seleções para treinar aqui, de times de diversas modalidades. Estamos perdendo eventos nos últimos anos, porém a ideia é reverter este quadro", explicou. Mesmo ciente da importância dos grandes eventos, o presidente da Paraná Esporte diz que o foco principal está em recepcionar a comunidade no ginásio reformado e pronto para atividades diversas.
"Queremos um uso constante da comunidade, algo que em ginásios antigos é uma raridade. Um exemplo é o ginásio do time do Osasco, é pequeno e acanhado, mas a prefeitura de lá disponibiliza, durante toda a semana, atividades o tempo todo, com escolinhas. É o que queremos implantar no Tarumã. É um belo ginásio e ainda muito útil", completou Gomyde.
O custo das obras são de R$ 1,840 milhão, e a reabertura vem às vésperas do espaço completar 45 anos de história, em 2010. Na oportunidade existe a promessa de um grande evento para os curitibanos, mas detalhes são mantidos em sigilo.
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