Diogo Silva desabafou após ficar em quarto lugar em Londres| Foto: Valterci Santos/AGIF/COB

Natália é esperança

A londrinense Natália Falavigna é agora é a única esperança de medalha do taekwondo brasileiro em Londres. Ela estreia no sábado (11), às 5h30, contra a coreana In Jong Lee na categoria até 67kg.

A paranaense, bbonze em Pequim-2008, conquistou a primeira medalha do taekwondo nacional em Jogos Olímpicos.

CARREGANDO :)

O baque foi grande para Diogo Silva. O lutador de taekwondo, que perdeu a disputa da medalha de bronze para o americano Terrence Jennings nesta quinta-feira (9), desabafou após repetir em Londres o resultado de Atenas-2004. Aos 30 anos, o atleta não sabe se terá forças para competir nos Jogos do Rio, daqui a quatro anos.

Publicidade

"Um ciclo olímpico tem tantos desafios. Não sei se tenho estômago para isso de novo. Vou descansar, rever. O que tiver de ser, vai ser", falou Diogo, resignado.

"A gente sabe que sem medalha olímpica você volta para o buraco de novo, né? Vou voltar para o meu buraco e cavar até sair de novo", emendou, pedindo uma reformulação no esporte brasileiro.

Para chegar à Olimpíada, o atleta teve de superar vários desafios. O problema é que a grande maioria deles aconteceu longe do tatame.

"Eu fui um dos atletas demitidos do São Caetano quando mandaram todo mundo embora. Fiquei o ano de 2010 sem clube, mudei três vezes de cidade em quatro anos, fui para o Pré-Olímpico treinando sozinho. Éramos eu e mais três atletas no centro de treinamento da Urca, dentro do Exército. Foram dois meses dentro do regime militar. E aí as coisas acontecem, me classifiquei, legal, agora você sou o rei. Mas não é assim", criticou o atleta, que atualmente treina em Londrina.