Coletiva desmarcada e João Carlos Vialle e Marco Aurélio, dois ex-coxas-brancas, sendo especulados para voltar ao Alto da Glória nas funções de, respectivamente, coordenador de futebol e treinador. Conselho de Domingos Moro atendido? Impossível saber. De certo, apenas que numa curiosa coincidência, a quinta-feira no Coritiba parece ter seguido as recomendações dadas pelo ex-vice-presidente e conselheiro, no anúncio de sua negativa para retornar ao clube anteontem.

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Descansando em Campinas, Marco Aurélio, que foi campeão brasileiro em 1985 pelo Coxa, negou qualquer sondagem para dirigir o alviverde em 2007. "Não estou sabendo de nada", disse. Nos últimos meses, o treinador preferiu ficar sem clube a enfrentar o período complicado e instável de reta final do Brasileirão, mas pretende voltar ao trabalho o quanto antes. Seu último time foi a Ponte Preta e o surgimento de seu nome se deu através do site Coxanautas.

"É uma idéia legal, ótima. Mas posso garantir que por enquanto não teve nenhuma conversa", revelou, sobre a possibilidade do Coritiba, time em que viveu sua maior alegria como atleta profissional. Sentimento alimentado no ano passado, quando ao lado dos ex-companheiros de título nacional, comemorou os 20 anos da conquista comparecendo a festa no Couto Pereira, para a disputa de uma partida com os masters do clube na véspera do jogo contra o Brasiliense, dia 31 de julho.

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Sobre João Carlos Vialle, diretor do departamento médico do Coxa em 1985, a situação também segue em compasso de espera. Afastado do futebol há quase dez anos – além de diversas passagens pelo Alto da Glória, ele foi vice-presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF) –, Vialle tem se dedicado à medicina, atuando como ortopedista, mas pintou como o nome mais forte no "plano B" de Giovani Gionédis. Procurado pela reportagem, Vialle não retornou a ligação. Além dele, foram citados para a posição o ex-presidente do Coritiba Édison Mauad e o do Paraná Ocimar Bolicenho.

Aliás, o presidente do Coritiba permaneceu praticamente incomunicável ontem, assim como o vice-presidente André Ribeiro, após o cancelamento da entrevista coletiva sem maiores explicações. O motivo para o "sumiço repentino", e a falta de uma resposta sobre as especulações no Coritiba, pode ter sido as diversas reuniões com os membros de sua diretoria executiva ao longo do dia. Um quebra-cabeça de difícil resolução na busca do acerto com o novo homem-forte do futebol coritibano, diante da recusa inesperada do preferido Domingos Moro.