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Marcelinho Paraíba ainda aguarda movimentação do mercado, mas tendência é pela permanência no Verdão | Rodolfo Bührer / Gazeta do Povo
Marcelinho Paraíba ainda aguarda movimentação do mercado, mas tendência é pela permanência no Verdão| Foto: Rodolfo Bührer / Gazeta do Povo

A agonia da torcida do Coritiba que quer a permanência do meia-atacante Marcelinho Paraíba no clube deve durar mais sete dias. A janela de transferências internacionais só termina na próxima segunda-feira (31) e o jogador de 34 anos tem três propostas do exterior, mas tanto o agente do atleta quanto a diretoria do Alviverde já vislumbram a manutenção do contrato atual, que vai até dezembro deste ano.

Na última sexta-feira, em São Paulo, os empresários Joseph Lee e Orlando Almeida apresentaram ao meia as propostas de fora pelo jogador. As ofertas da Alemanha, Catar e da Coréia do Sul (e não China, como comentou o próprio Paraíba no sábado) apresentam bons valores, mas nenhuma pode ser considerada "irrecusável" neste momento, o que impulsiona consideravelmente a expectativa do camisa 9 do Verdão a seguir no Alto da Glória.

"Não garanto nada neste momento, o Marcelo tem a cláusula para liberá-lo para o exterior se aparecer algo interessante, mas pelo que apareceu até agora seria muito prejudicial ao jogador. Ele disse que gostaria de continuar e eu, como empresário dele, não posso esconder as ofertas. Porém, uma das propostas é de US$ 1,5 milhão e, por este valor, não vale a pena ele sair. O Marcelo está bem e quer ser artilheiro deste Brasileiro", disse Lee, por telefone, à Gazeta do Povo.

A mais tentadora das propostas por Marcelinho Paraíba, de acordo com seu procurador, seria a da Coréia, contudo ela seria apenas para a temporada 2010. Joseph Lee mantém a cautela quando o assunto é receber novas ofertas ou um aumento nas que já tem em mãos, mas a aproximação do fim da janela já faz o próprio empresário ver mais benefícios na permanência do jogador no clube até o fim do ano, para então pensar em novos voos.

"Estamos estudando todas as possibilidades nesta última semana e não temos prazo para uma definição. Mas o que posso dizer é que nenhuma proposta está amadurecendo", completou Lee, deixando no ar ainda um certo desconforto com a diretoria alviverde. "Ficamos chateados porque o Coritiba tentou acertar diretamente com o Marcelo, sem falar conosco. Quiseram até depositar dinheiro na conta dele, ficamos magoados com isso. Levamos o jogador e nem cobramos comissão do clube", afirmou o procurador.

Em Curitiba, o diretor de futebol do Coritiba, João Carlos Vialle, negou qualquer adiantamento do clube a Marcelinho Paraíba para a sua permanência e reafirmou o otimismo em torno da manutenção do jogador até dezembro.

"Tenho um estudo dos valores em mãos, mas a palavra final é do jogador. Ele deu declarações dizendo que quer ficar, que a esposa e a família gostam de Curitiba, então acho isso o mais importante, já que, quando existe má vontade do jogador, nem adianta perder tempo. Mais cedo ou mais tarde teremos uma definição. Sabemos que o dinheiro faz a diferença, onde que ele não faz? Acho que só restam detalhes a serem acertados e serem bem discutidos", explicou o dirigente.

O único ponto praticamente definido neste momento, e admitido pelos dois lados, é que uma renovação até junho de 2010 não deve sair neste momento. "Queremos que ele fique e jogue o Brasileiro pelo Coritiba, até para depois podermos renegociar uma renovação", finalizou Vialle.

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