Dois brasileiros brigaram pelo pódio ontem na final do individual geral do Mundial da Antuérpia, na Bélgica. Mas nenhum deles conseguiu medalha. Sérgio Sasaki terminou em quinto e Arthur Nory Mariano em 17.º, depois de ter ficado quase a prova toda entre os 10 melhores.
A medalha não veio por muito pouco. O bronze ficou com o alemão Fabian Hambuechen, que somou 89,332 pontos. Sasaki, de 21 anos, fez 88,949.
"Me sinto feliz por tudo isso. Poder provar para mim mesmo que sou capaz. Só eu e minha família sabemos da minha dificuldade. É o dia mais feliz da minha vida. Não ganhei medalha, mas saio com sensação de dever completo", disse Sasaki. "Desde a Olimpíada falei que meu objetivo era ficar em quinto. Agora é ficar em terceiro. Não vou parar. Vou buscar a medalha olímpica" completou.
Nory, de apenas 20, terminou o Mundial com 85,140 pontos depois de sofrer uma queda no cavalo com alças, seu último aparelho. Até então, estava em sétimo. Na fase de classificação, havia sido o 18.º. "Foi boa a experiência. Minha primeira final. Estou bem satisfeito. Fui com tudo. Vi que dava até o penúltimo aparelho, mas desconcentrei e acabei falhando", reconheceu o brasileiro.
O ouro foi para o japonês Kohei Uchimura, campeão olímpico, que venceu com ampla folga na Antuérpia e se tornou tetracampeão mundial.
O Brasil ainda está classificado para fazer quatro finais de aparelhos na Antuérpia. No salto, vão brigar neste domingo pela medalha Sasaki e Diego Hypólito.
Antes, no sábado, Diego compete na decisão do solo como favorito a uma medalha, uma vez que foi o segundo na classificação. A grande chance de um ouro, porém, é com Arthur Zanetti. Apesar de ter sido o segundo das eliminatórias das argolas, o brasileiro compete amanhã como grande favorito ao título.
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