Nem Fluminense, muito menos futebol espanhol. O destino do volante atleticano Valencia, por enquanto, deve ser mesmo permanecer em Curitiba. A saída do colombiano de 26 anos que há quatro temporadas defende o Rubro-Negro vem sendo muito especulada, mas só deve acontecer com uma proposta que atenda aos desejos da diretoria. Caso contrário, o jogador deve continuar no grupo agora comandado por Paulo César Carpegiani até o fim de seu contrato, em dezembro.
"Até o momento nada de oficial além da proposta do Fluminense, que não nos agradou. Para nós, não há interesse no que eles propuseram. Do exterior, nunca vi nada", confirmou o gerente de futebol do Atlético, Ocimar Bolicenho, negando uma suposta tentativa do Espanyol em contar com o meio-campo.
De acordo com o empresário do atleta, Alexandre Rocha Loures, a pedida do Atlético para liberar Valencia ao Fluminense (cerca de R$ 1,5 milhão) está acima do que o mercado pagaria por um jogador em fim de contrato. Segundo ele, a proposta do clube carioca seria ceder o meia Willians por empréstimo de dois anos ao Furacão em troca de 40% dos direitos econômicos do volante o Rubro-Negro ainda ficaria com 20% para uma futura negociação.
"O Valencia é um pedido do Mucicy (Ramalho, técnico do Fluminense). Ele havia tentado levá-lo para o Palmeiras, mas acabou contratando o Edinho (ex-Internacional). Entendemos que a negociação seria boa para os dois lados", disse Loures, confirmando também que houve sondagens de clubes espanhóis, russos e alemães pelo colombiano.
"Hoje a chance de ele sair é pequena, já que o Atlético valoriza demais os jogadores, assim como fez com o Alan Bahia nas propostas de Botafogo e Grêmio. A partir de julho ele pode assinar um pré-contrato", fechou o empresário, citando a possibilidade de o volante se transferir, sem custos, após o encerramento de seu acordo com o Furacão.
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