Confira as principais necessidades do Furacão para 2012| Foto:

Manoel e Guerrón

Com atraso de cinco dias, o zagueiro e o atacante se rea­­presentaram ontem no CT do Caju para a pré-temporada. Os atletas devem passar nos próximos dias pelos exames clínicos e físicos que o restante do grupo já realizou. A diretoria ainda não comunicou se os atletas serão punidos.

CARREGANDO :)

A 12 dias para a estreia no Para­­naense – dia 22 com o Londrina, em local incerto –, a diretoria do Atlético não anunciou nenhum reforço. Por enquanto, após seis dias de trabalho em 2012, só comissão técnica novata.

Publicidade

O atraso na montagem do Ru­­bro-Negro está longe de ser sinônimo de elenco fechado. Re­­baixado à Segundona do Nacional, o Furacão tem um déficit significativo de boleiros em relação ao ano passado, pois 14 atletas – com o fim do empréstimo de terceiros – deixaram o clube em 2011.

O técnico Juan Ramón Carrasco tem analisado o grupo desde quarta-feira, quando a equipe se reapresentou. Diante da escassez de recursos humanos, o comandante tem utilizado jogadores das categorias de base nos treinamentos.

Entretanto, até agora nenhum pronunciamento público do clube sobre as reais necessidades. Mesmo assim, a diretoria já prometeu que está correndo contra o tempo para encontrar jogadores no mercado.

A maior carência estaria na ala direita. Com as saídas de Diniz e Wendel, Carrasco ficou órfão no setor. Jogadores para compor o grupo também se fazem necessários em algumas posições, como a ala esquerda e meio campo.

A reportagem da Gazeta do Povo ouviu os colunistas Aírton Cordeiro e Luiz Augusto Xavier para analisar o momento. Ambos concordam que o time precisa de caras novas.

Publicidade

"A defesa pode se estabilizar com o Manoel. Mas o Atlético precisa de um companheiro para ele", opina Xavier. "O líder dentro de campo talvez não seja mais o Paulo Baier. [O time] necessita de alguém que comande, que pise na bola e acalme o jogo".

Só que se quiser jogar da mesma forma como o Barcelona, como Carrasco afirmou, o meio de campo precisará de uma revolução, prevê Cordeiro. "Precisa de jogadores extremamente rápidos, que tenham muita consciência de que a velocidade deles têm de ser usada para fazer a bola chegar aos companheiros da frente. Mas jogar desse jeito é como querer produzir um Pelé de um dia para o outro."