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“Sabia que ia ser difícil e, infelizmente, não deu. Tenho de pegar o ritmo de novo e olhar para frente. Fico triste pela derrota, mas feliz por poder voltar a lutar.” - Natália Falavigna, lutadora de tae kwon do | Vipcomm
“Sabia que ia ser difícil e, infelizmente, não deu. Tenho de pegar o ritmo de novo e olhar para frente. Fico triste pela derrota, mas feliz por poder voltar a lutar.” - Natália Falavigna, lutadora de tae kwon do| Foto: Vipcomm

Um combate apenas. A participação da paranaense Natália Falavigna no Pan se resumiu à primeira luta e passou bem longe da atuação que a destaque do tae kwon do nacional há quatro anos, no Rio de Janeiro, quando chegou à final e ficou com a medalha de prata.

Ela perdeu para a norte-americana Lauren Hamon ontem e foi eliminada na categoria acima de 67 quilos. A paranaense afirma ter sentido falta de velocidade e tempo dos golpes, fundamentos perdidos nos últimos sete meses sem competir para recuperação de duas cirurgias no joelho direito. A lutadora passou mais tempo em recuperação do que em preparação.

Nem sequer disputou a seletiva para o Pan, porque sua adversária direta, Helloraine Paiva, não compareceu, configurando WO. Ela também abrira mão da primeira seletiva olímpica e dos Jogos Mundiais Militares, visando poupar-se para a competição em Guadalajara, que será seguida da última classificatória para a Olimpíada de Londres-2012, em quatro semanas.

Ontem, a falta de ritmo ficou evidente. Contra uma adversária de qualidade técnica inferior, fez uma luta truncada, que terminou 0 a 0 nos dois primeiros rounds. No terceiro, a norte-americana marcou o primeiro ponto, mas Natália empataou, levando o combate para o "golden point", prorrogação na qual vence quem marcar o primeiro ponto.

Sem golpes validados nessa etapa, coube aos juízes decidirem a vencedora. A brasileira chegou a comemorar, mas a decisão dos árbitros favoreceu a adversária. "Fico triste pela derrota, mas feliz de voltar a lutar", afirmou a atleta. Desde o bronze na Olimpíada de Pequim-2008, ela não disputava uma competição internacional.

No ano passado, treinava e fazia sua recuperação no Rio de Janeiro, a convite da prefeitura carioca, para compor o Time Rio, equipe poliesportiva de alto rendimento visando aos Jogos Olímpicos de 2016. O projeto tem investimento em torno de R$ 1 milhão na atleta, com contrato vigente até dezembro de 2012 e é administrado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

O presidente da entidade não fez nenhuma cobrança ontem. "Isso é coisa que acontece no esporte", afirmou Carlos Arthur Nuzman.

O tae kwon do brasileiro terminou a participação em Guadalajara apenas com apenas a medalha de bronze de Márcio Wenceslau na categoria até 58 quilos.

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