... com a mão no bolso
O Paraná e as impontualidades.
Parou tudo
Em março de 2010 os jogadores não treinaram por uma tarde como protesto.
Na sala do presidente
Em novembro do mesmo ano, o então presidente Aquilino Romani prometeu um prazo para acertar as pendências. Como não cumpriu, no dia 30/11, parte do elenco foi à sede da Kennedy buscar uma explicação.
Greve
Em 2011 surgiram vários rumores de greve dos atletas. Nenhuma saiu do papel.
No Ninho
Funcionários do Ninho da Gralha, que era terceirizado à empresa Base, pararam em março deste ano.
Recorrente
Nos últimos anos, a Gazeta do Povo recebeu várias mensagens de funcionários do clube queixando-se dos frequentes atrasos de pagamentos.
Repetindo um roteiro que vem se tornando habitual na Vila Capanema, o Paraná teve nessa terça-feira (9) seus problemas de salários atrasados escancarados pelos jogadores. Cansados de esperar pela resolução do impasse, os atletas publicaram uma carta assinada pela maioria do elenco.
Além de quase dois meses e meio sem receber seus vencimentos, o documento trazia reclamação do não cumprimento de promessa de premiações, 13.º não pago a remanescentes do grupo de 2011 e críticas à estrutura do clube. Nenhum jogador deu entrevistas.
Acuada, a diretoria do Tricolor confirmou dois meses de atraso nos salários. Missão dada ao vice-presidente Luiz Carlos Casagrande, o Casinha. "A grande virtude do Paraná é ser transparente. O Paraná deve aos jogadores e funcionários exatamente dois meses de salários, agosto e setembro. Estamos buscando recursos desde janeiro. Até agosto, estávamos com apenas um mês e isso não tem como esconder", afirmou o dirigente.
Casagrande teve de assumir a linha de frente porque o presidente, Rubens Bohlen, e o superintendente-geral, Celso Bittencourt, estavam no Rio negociando uma saída para a crise. "Eles estão reunidos com gente importante para tentar uma parceria para 2013, mas que dará dinheiro imediato para o clube sanar essas dívidas", explicou.
O rombo no caixa é estimado em R$ 700 mil, com base das declarações de Casagrande, que culpou a maratona de jogos seguidos fora de casa no início da temporada como estopim do débito. "Na primeira competição, o Paranaense, tivemos de ficar alojados por 17 dias, viajando em uma comitiva de 54 pessoas, que chegou a 62. Deu uma quebra de caixa de mais ou menos R$ 600 mil a R$ 700 mil, o que equivale a umas duas folhas de pagamento, que é o que temos atrasados", disse Casagrande.
A gravidade da situação poderia ter sido amenizada se o Paraná tivesse aceitado alugar a Vila Capanema para o rival Atlético, que buscava um lar provisório enquanto a Arena está em obras para a Copa de 2014. Casinha explicou que a fonte de receita não foi simplesmente rejeitada. "Eles queriam a Vila Capanema e oferecemos a Vila Olímpica, mas não entramos em acordo. No caso da Vila Capanema, nós negamos porque o gramado não aguentaria", falou.
O vice-presidente ressaltou, sem estipular datas, que os pagamentos dos atletas serão feitos em conjunto com o dos demais funcionários do clube, que também aguardam a quitação de dívidas salariais. Na carta, os jogadores reclamaram da falta de manutenção nos gramados dos estádios e CTs. Há dois dias, o clube publicou em seu site a oferta de empregos para cargos de serviços gerais, secretaria, loja do clube e departamento pessoal.
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