Estava tudo certo entre Paraná e o técnico do Bragantino, Marcelo Veiga. Depois de dois dias de negociação, as partes haviam chegado a um acordo. A apresentação do novo comandante paranista, inclusive, já estava marcada para tarde de ontem. Além dele, um auxiliar e um preparador físico também integrariam a nova comissão técnica do Tricolor. Mas, junto com a forte chuva que castigou Curitiba ontem, o negócio foi por água abaixo.
O presidente do Tricolor, Aurival Correia, lamentou a postura do treinador. "Não gosto de tentar trazer gente que está empregada, mas como a posição da diretoria era praticamente unânime, aceitei. Além disso, o próprio Marcelo manifestou várias vezes a vontade de treinar o Paraná. Mas, pelo jeito, ele fez isso para se valorizar e conseguir melhorar o seu salário", atacou.
Sobre a declaração de Marquinhos Chedid, presidente do Braga, de que o Paraná é "time pequeno, muito menor do que o Bragantino", o dirigente preferiu contemporizar. "Conheço o Marquinhos e isso é próprio do estilo dele. Temos um relacionamento bom, já fizemos negócios antes. Quando encontrá-lo, vou conversar", garantiu.
A desistência de Veiga, na última hora, só aconteceu por que Chedid bateu o pé e cobriu a proposta paranista. Antes disso, no entanto, o próprio técnico confirmou que a partida contra o Guarani, na terça-feira, poderia ter sido a última dele no comando do Bragantino.
"Estava fechado. Eu ficaria até o fim do campeonato. Mas o Marquinhos valorizou, não só a mim como toda minha comissão e ainda com contrato até o fim do Campeonato Paulista do ano que vem", revelou o treinador. "Fico triste por não poder ir (para o Paraná). A questão do tempo de contrato (até o fim da Série B) foi o que mais pesou na decisão".
Por enquanto a única certeza é de que o ex-zagueiro e auxiliar técnico Ageu Gonçalves segue como interino e dirigirá a equipe contra o Vasco, amanhã, em São Januário.
Segundo a diretoria paranista, cinco nomes estão cotados para substituir Sérgio Soares, que trocou o Tricolor pelo Santo André. Comandantes que já tiveram passagens pela Vila teriam preferência.
"Não temos pressa porque não dá mais tempo para dirigir o time no jogo contra o Vasco. Estamos trabalhando com uma lista de vários nomes, incluindo o Barbieri, o Pintado e o Bonamigo, que já passaram por aqui", disse o presidente.
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