Rafinha articula permanência para 2012
Artilheiro do Coritiba na Série B, com seis gols, o meia Rafinha já articula sua permanência no clube para 2011. Com direitos contratuais ligados ao São Paulo, que o repassou ao Coxa até o fim da temporada, o jogador entrou na Justiça contra o clube paulista.
Joinville, 21h50
Coritiba
Vanderlei; Ângelo, Jéci, Pereira e Lucas Mendes; Leandro Donizete, Marcos Paulo, Rafinha e Dudu; Marcos Aurélio e Betinho.
Técnico: Ney Franco
Duque de Caxias
Lopes; Marquinho, Marlon, Edson e Gleidson; Mancuso, Leandro Teixeira, Juninho e Leandro Chaves; André Luís e Somália.
Técnico: Gílson Kleina
Estádio: Arena Joinville. Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO). Auxs.: Evandro Gomes Ferreira (GO) e Márcio Soares Maciel (GO)
Atônitos, os atletas e treinador do Coritiba admitem sorte. Em um curto período, o Coxa terá a chance de apagar da memória a desastrosa atuação de sábado em Ipatinga, quando foi goleado pelo vice-lanterna, por 5 a 1. Hoje, menos de quatro dias depois da inexplicável derrota, o Alviverde, líder da Série B, volta a campo, às 21h50, contra o Duque de Caxias, na Arena Joinville. Pela frente, novamente um adversário mal colocado na tabela, em 16.°, um ponto acima da zona de rebaixamento.
"Tivemos sorte que esse jogo já é agora. Não vamos precisar nos arrastar na semana, dando justificativas", constatou o técnico Ney Franco. Mas a sorte ou a CBF não ajudou na tabela. No oitavo jogo da punição de dez fora do Couto Pereira imposta pelo STJD (Supremo Tribunal de Justiça Desportiva), o Coxa terá de superar o trauma recente ao lado de poucos torcedores que têm se acostumado a descer a serra nas terças-feiras para ver o time em Joinville. Já pesada, a pena se tornou ainda mais cruel quando a tabela previu sete partidas na cidade catarinense para o meio da semana.
Uma média de 1.652 torcedores com pico de 2.742 na vitória sobre a Ponte Preta (2 a 1) e baixa de 903 na derrota para o São Caetano (1 a 2) tem ido emprestar a voz para empurrar o time nas terças. No geral, com jogos sextas e sábados, o número sobe: 2.909 fiéis. Desta vez, quem for, irá desconfiado. Apesar de ter perdido apenas pela quinta vez na temporada, o time sofreu uma das maiores goleadas da história, só suplantada por equipes como Flamengo, Fluminense, Grêmio, Palmeiras e os rivais Paraná e Atlético, de acordo com o grupo Helênicos.
"Na história do futebol brasileiro, há momentos em que times goleados conseguiram títulos. Isso serve como uma base", argumenta Ney Franco. No ano passado, o Coritiba, então comandado por René Simões, goleou o Flamengo por 5 a 0 no primeiro turno do Brasileiro. Mas os cariocas seriam campeões, enquanto o Alviverde acabaria rebaixado.
"A melhor forma de recuperar é entrar em campo e ganhar", atesta o técnico. Para isso, ele montará mais uma vez um time diferente.
Sem Edson Bastos, machucado, e Triguinho, suspenso, a esperança do resgate da imagem está nos pés de Marcos Aurélio. "São dois jogos importantes. Temos de fazer uma boa partida contra o Duque para no sábado enfrentar o Figueirense [em Florianópolis]", disse o atacante. Poupado contra o Ipatinga, ele está escalado para hoje, sem deixar de pensar no duelo com o vice-líder e grande perseguidor.
Ao vivo
Coritiba x Joinville, às 21h50, no PFC e no tempo real aqui na Gazeta do Povo.
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Reforço
O volante Léo Gago, ex-Paraná e atualmente no Vasco, chega hoje a Curitiba para fazer exames médicos e assinar contrato de empréstimo até o fim do ano caso aceite uma redução de 30% no salário para entrar no teto do Coxa. A negociação está sendo intermediada pela LA Sports, parceira do Coritiba e dona da maior parte dos direitos contratuais do jogador.
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