Silverstone - Depois de uma espécie de pausa forçada para o GP da Inglaterra, a F-1 volta as atenções mais uma vez à disputa política entre a Federação Internacional de Automobilismo e a associação das equipes da categoria. Nesta semana pode ser vital para o futuro do esporte graças a dois encontros de dirigentes.
Depois de a FIA dar mostras de que recuaria com o anúncio da criação de um campeonato paralelo organizado pelas equipes, agora Bernie Ecclestone, que detém os direitos comerciais da F-1 e, consequentemente, um dos maiores interessados no fim do racha, finalmente resolveu se manifestar.
"Dei pelo menos 35 anos da minha vida à F-1. Meu casamento acabou por causa da F-1. Por isso digo que de jeito nenhum vou permitir que as coisas se desintegrem por aquilo que, no fim, não é nada", disse o inglês ao diário The Times.
Ecclestone será um dos participantes da primeira reunião desta semana, amanhã, em Paris. Além dele, o Conselho Mundial da FIA terá a participação de Max Mosley, presidente da entidade, Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari e da Fota, e representantes de entidades filiadas.
O anúncio da criação da categoria rival estará em pauta. Depois de meses de negociações, as equipes tomaram a medida radical na última semana por não terem chegado a um acordo com a FIA sobre o regulamento de 2010. Um dos maiores descontentamentos dos dirigentes é a imposição de um teto orçamentário de cerca de R$ 129 milhões por ano. A falta de transparência e de estabilidade da FIA também são queixas constantes da Fota.
A expectativa é que, se um eventual afastamento de Mosley ou a definição de que ele não se candidatará à reeleição em outubro for anunciado no encontro do Conselho Mundial, o impasse poderia ser solucionado bem mais facilmente.
Como não têm esta garantia, os times continuam pressionando a FIA como podem. Depois de dizer que dariam início aos planos da nova categoria, os cartolas marcaram uma reunião para quinta-feira, em Londres, para começar de fato a trabalhar no projeto.
Em Silverstone, que domingo pode ter recebido a F-1 pela última vez, já que o contrato com a categoria não foi renovado, houve várias reuniões com representantes de emissoras de tevê interessadas em transmitir a categoria paralela.
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