A sul-africana Caster Semenya, campeã da prova dos 800 metros no Mundial de Atletismo de Berlim, disputado no ano passado, só voltará a competir em disputas oficiais depois da divulgação do resultado dos testes de gênero a que foi submetida após a competição.
A decisão foi confirmada nesta terça-feira pela Associação Sul-Africana de Atletismo (ASA), que explicou que atenderá a um pedido da Iaaf, entidade que controla a modalidade no mundo, para manter a atleta afastada das pistas.
"A Iaaf deu a garantia de completar o processo médico rapidamente e pediu à ASA que respeite a decisão do organismo mundial de não permitir a Semenya participar de eventos de atletismo enquanto o processo estiver em curso", afirmou o presidente da ASA, Ray Mali, em comunicado oficial.
Mali estava esperando por uma resposta da Iaaf a respeito da possibilidade de Semenya participar de um evento de atletismo nesta terça-feira, em Stellenbosch, na África do Sul.
A corredora sul-africana, que não disputa uma prova desde quando foi campeã mundial, teve a sua sexualidade colocada em dúvida durante a competição em Berlim, após ser acusada de levar vantagem sobre as adversárias por ser supostamente uma hermafrodita, fato que motivou a realização dos testes de gênero.
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