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Com perfis distintos, os semifinalistas da Copa do Brasil começam a decidir amanhã, às 21h50, duas vagas para a decisão do torneio. Atlético e Goiás, que fazem o primeiro jogo em casa, têm menos bagagem do que o tetracampeão Grêmio e o bicampeão Flamengo, seus respectivos adversários. Contudo, a aposta de longo prazo é o trunfo para Furacão e Esmeraldino ficarem a um passo da conquista inédita.

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A pré-temporada mais longa da história do futebol brasileiro – entre janeiro e abril – rendeu frutos aos atle­­ticanos. Além de brigar pela classificação à Libertadores no Brasileiro, onde é quarto colocado, o time avançou pela primeira vez às semis da competição de mata-mata.

Após eliminar Brasil-RS, América-RN, Paysandu, Palmeiras e Inter, o clube quer chegar ao título nacional apenas um ano depois de subir da Série B e de ver o rival Coritiba ser vice-campeão duas vezes seguidas.

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Mesmo caso do Goiás, campeão da última Segun­dona. Com o planejamento traçado e o mesmo técnico (Enderson Moreira) desde setembro de 2011, a equipe do Cerrado tenta alcançar a final pela primeira vez desde 1990, quando perdeu para o mesmo Flamengo.

"Claro que iniciamos o ano pensando em ir longe na competição. Sempre buscamos conquistar o título. Esse era o planejamento", diz o presidente do clube goiano João Bosco Luz. "Todos os semifinalistas estão estruturados. O que vai pesar é a qualidade técnica", completa o dirigente, que viu seu clube bater até ago­ra Orató­­rio-AP, Santo André, ABC, Flu­­minense e Vasco.

Além das folhas de pagamentos milionárias, Grêmio e Flamengo trazem a experiência em Copas do Brasil para os duelos que iniciam amanhã. Enquanto os cariocas ostentam duas conquistas (1990 e 2006) e outras três decisões, o Tricolor gaúcho está empatado com o Cruzeiro como o maior vencedor do torneio com quatro taças em sete oportunidades.

Somados, ambos têm 19 participações nesta fase do torneio. A tradição, no entanto, não representa nada para o diretor de futebol gremista, Rui Costa. Muito menos a subs­­tancial diferença de investimentos. "A pressão vai ser a mesma tanto para o Grêmio como para o Atlético. O torcedor cobra da mesma forma, quer resultado do mesmo jeito", opina.

"Temos desfalques importantes para o primeiro jogo [Vargas, Barcos e Kléber], mas a diretriz desde o início é buscar títulos", adiciona o dirigente do Tricolor, que decidirá a vaga em Porto Alegre na pró­­xima semana.

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