Série A

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Personagem: Dagoberto silencia antes de duelo

Quase dois anos e meio depois de trocar o Atlético pelo São Paulo, Dagoberto voltará a Baixada amanhã. Será o primeiro reencontro entre o atacante e a torcida rubro-negra desde a polêmica saída dele do Furacão, em 2007.

Dago despontou como revelação atleticana em 2002, com seu futebol de dribles em velocidade. O ano que deveria ser o da sua consagração, 2004, acabou iniciando a longa novela entre atleta e clube. O campeonato acabou para ele dia 17 de outubro daquele ano, no clássico com o Paraná (1 a 1), na Baixada. Dagoberto sofreu grave lesão no joelho esquerdo, que o mandou para a mesa de cirurgia e o deixou fora dos gramados até julho do próximo ano. No retorno, nova contusão, mais um período de molho.

No total, 250 dias sem jogar futebol, período que motivou a disputa judicial entre clube e jogador. O Atlético pediu a prorrogação do contrato do atacante por este período. Paralelamente, Dagoberto passou a ter desentendimentos com Mário Celso Petraglia, que chegou a definir o jogador como "a pior coisa que aconteceu a ele no Atlético".

Em março de 2007, o São Paulo depositou os R$ 5,4 milhões da multa rescisória – a extensão, ainda discutida na Justiça, jogaria o valor para R$ 16 milhões. Desde então, o Tricolor paulista veio jogar três vezes em Curitiba. Em nenhuma delas Dagoberto esteve presente.

Com o reencontro inevitável, o atacante tornou-se centro das atenções. Solicitado pela imprensa paulista, não foi à entrevista coletiva ontem, no CT da Barra Funda. Por intermédio de seus agentes, aceitou falar à Gazeta do Povo. No entanto, não atendeu às mais de dez ligações da reportagem. Sua resposta será mesmo dentro de campo.

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Fique de olho

Emerson, do Santos (foto)

Mesmo sem saber se teria sua condição regularizada, o volante de 33 anos viajou com o grupo para Goiânia. Há 20 dias na Vila, o meio-campista já perdeu 7 quilos e envolveu-se em polêmica. No fim de semana, foi flagrado em uma balada por torcedores. Luxemburgo disse, na verdade, tratar-se de um grupo evangélico ligado a Roberto Brum, afastado pelo treinador.

50%

É o aproveitamento de Muricy Ramalho à frente do Palmeiras – duas vitórias, três empates e uma derrota. Jorginho, interino nas sete rodadas anteriores, teve cinco vitórias, um empate e uma derrota: 76,2% de pontos conquistados.

Memória

O Atlético defende uma invencibilidade amanhã, contra o São Paulo. São dez jogos contra os paulistas na Arena, com sete vitórias e três empates. O primeiro jogo ocorreu dia 14/10/99, pelo Brasileiro. O Furacão varreu o rival por 4 a 1, gols Adriano, Kelly e Lucas (2) – Luizinho Netto, contra, marcou para o adversário. O Atlético tinha seis jogadores que seriam campeões nacionais em 2001: Flávio, Gustavo, Fabiano, Cocito, Kléberson e Adriano.