Disputar a Série C não é necessariamente sinônimo de calendário até o fim do ano para Adap, Rio Branco e J.Malucelli. Ao menos enquanto a CBF não divulgar a fórmula da competição.
Há dois meses e meio do início do torneio, tudo indica que o sistema será classificatório por causa da grande quantidade de equipes. Com 64 times, fica difícil adotar o sistema de pontos corridos. Dessa forma, conforme alega o presidente do Rio Branco, João Carlos Possas, boa parte das equipes pode ter apenas um mês de atividade no segundo semestre.
"Se for assim, muitos times correm risco de não ter calendário já em agosto", sentencia Possas, cuja equipe ainda não montou o planejamento justamente pela indefinição da fórmula.
Para o gerente de futebol da Adap, Luiz Chanceler, a Série C ao menos proporciona oportunidade de se montar uma base para oParanaense. Assim tem sido nos dois últimos anos, quando o Leão participou da Terceirona.
"Se não estivéssemos na série C ano passado não montaríamos a equipe que foi vice-campeã estadual nesse ano", exemplifica. Entre os jogadores que estavam no segundo semestre de 2005 e permaneceram estão seis titulares.
O técnico do J.Malucelli, Lio Evaristo, por sua vez, é o único que já tem planejamento para a disputa. Até o dia 8 de maio, na reapresentação do elenco para a pré-temporada, Lio espera estar com o grupo de 25 atletas fechado.
"É bom ter esse tempo. Vamos fazer um trabalho semelhante ao do Paranaense, quando começamos a pré-temporada em novembro para a estréia em janeiro", afirma. (MXV)
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