Todos eram brasileiros, mas dividiram-se em equipes. O título acabou indo para a Sérvia, em final contra a Romênia, vencida por 3 a 0. O Brasil terminou em quarto, depois de perder para a Rússia, pelo mesmo placar. O figurino era curioso: shortinhos colados com frases como Beije-me e Aperte-me. Os campeões levaram para casa R$ 1000 e o troféu Arco-Íris da Superliga Gay de vôlei, única competição no Brasil voltada exclusivamente para os homossexuais. Manaus, cidade-sede, foi o palco da 19ª edição.
"Desde o ano passado a Prefeitura acredita no evento, e isso mostra que nós não temos preconceito e que acreditamos no esporte, acima de tudo. Se quisermos transformar Manaus na capital brasileira da prática esportiva, temos que investir em todas as modalidades, independente de cor, credo, religião ou orientação sexual. Vencer o preconceito é a maior barreira, mas a Secretaria faz o seu melhor e existe para levar o esporte para todo mundo", disse o secretário municipal do Desporto e Lazer, Fabrício Lima.
O Mundial feminino de vôlei, no Japão, consagrou a Rússia, time em que joga a gigante Gamova. Em Manaus, o time russo viu a aposentadoria de sua maior estrela: Daniel, chamado de "Imperatriz Amazonense".
"Eu já jogo há 11 anos na Liga, e estou me aposentando agora. Já ganhei tudo o que eu tinha para ganhar e já conquistei meus objetivos dentro do vôlei. Sou fundador da Rússia e o time surgiu pelo preconceito encontrado nas grandes equipes do Estado do Amazonas, mesmo motivo pelo qual a competição nasceu e hoje tem o status que tem".
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